Crônica da má educação
No Kumon, quando a campainha toca duas vezes, lá vou eu atendê-la. Senão, Yumi o faz. Mas daquela vez era eu quem havia levantado primeiro. Chego lá, e na escada está um homem sentado nos degraus. Ele não me percebe, pois está virado para a descida. Quando toco o interruptor para abrir o portão, ele olha para trás, e vejo um cigarro em sua boca. O aluno para quem fui abrir o portão sobe as escadas, e o homem, depois que ela sobe, olha para a minha cara, tira o cigarro da boca, joga-o no chão, pisa-o de modo a apagá-lo e chuta-o para o canto. Fiquei encarando-o, mas ele não me retornou o olhar. Entrou na sala da dentista.