UMA VIVÊNCIA PASSADA
Quando eu estava com vinte dois, vinte três anos, tive um relacionamento com uma mulher de vinte e oito, que morava em São Paulo, e estava separada há pouco tempo de um casamento que tinha durado uns dez anos.
Eu a havia conhecido aqui em Curitiba e passei a ir para lá, nos finais de semana, e ficava na casa dela.
Ela tinha muita afinidade com uma escritora que morava perto da casa dela e que eu também conhecia, mas não tinha, ainda, tanta proximidade. Era uma pessoa com muito saber e já estava com certa idade.
Esta Senhora, que eu respeitava pela sabedoria, passada nos seus livros, tinha dito para a minha namorada ‘que não se conhece um homem na cama’, pois tinhamos começado já pelos finalmente, como era usual nos meus relaconamentos, pois eu era atormentado em sexo e ao mesmo tempo afetivamente carente, então havia um conflito permanente na minha alma.
Quando a minha "namorada" me contou, senti que aquele relacionamento não tinha bom presságio, nem futuro, como os outros, e realmente durou poucos meses, mas sempre sobrava em mim um sentimento de culpa, por isto não me envolvia com meninas da minha idade ou de pouca experiência.
Passaram-se uns três anos e eu nunca mais tinha tido contato com o grupo onde havia conhecido a minha ex, e onde frequentavam também alguns parentes dela, e por isto eu tinha me afastado.
Neste grupo eu tínha alguns objetivos comuns, que sempre havia ansiado desenvolver na área espiritual, e onde tinhamos também uma associação de defesa da natureza, uma das primeiras naqueles idos anos setenta, quando nem se falava muito sobre este assunto.
Após este período, começou a me dar saudade daquele convívio, com aquelas pessoas que eu tinha tanta afinidade, e voltei lá, agora já mais centrado afetivamente, e resolvido financeiramente, e fui concertando algumas arestas que eu tinha deixado no passado e tinha a intenção, também, de conversar com aquela ex namorada, que tanto tinha ficado tão magoada, mais por orgulho próprio, com o término brusco do relacionamento. Mas como ela havia casado novamente, mantive a devida distância, e também pela hostilidade que sentia ainda haver.
Sempre me tratou muito friamente, mas passando uns dois ou três anos, começou a mudar o tratamento e eu comecei a me preocupar. Se separou, e embora eu estivesse com uma companheira, me procurou um dia, para que tentassemos reatar, inclusive o ex marido vei me dizer que da parte dele não haveria problema, pois já estam se separando mesmo, todo mundo tentanto ajudar.
E eu disse para ela, que, quando voltei, tinha realmente a intenção de conversar com ela, mas como ela estava casada, fiquei na minha e que, agora, não era mais possível, e ela me falou o seguinte:
‘Quando nós nos separamos eu fui falar novamente com aquela senhora, falando da decepção do fim do relacionamento, etc e ela me falou o seguinte:
“Quem sabe voces ainda não terão uma nova oportunidade no futuro!".
E que ela, assim respondeu: Ah não, comigo não tem uma segunda chance, no futuro, se for o caso, eu é que não vou querer mais.’
E eu me lembrei daquela Senhora que tinha dado mais um conselho, nas entrelinhas, à esta minha "ex-namorada", mas que pela segunda vez, ela não tinha ouvido.
Para aquela velha senhora*, que eu tive o privilégio de conhecer melhor depois, e que era tão conhecedora dos meandros dos destinos humanos, as palavras que ela havia pronunciado tinham caído duas vezes no vazio para aquela moça arrogante.
*Roselis von Sass, que dizia que a felicidade provém do íntimo, daquilo que o Ser humano sente dentro de si mesmo' (www.graal.org.br)
Quando eu estava com vinte dois, vinte três anos, tive um relacionamento com uma mulher de vinte e oito, que morava em São Paulo, e estava separada há pouco tempo de um casamento que tinha durado uns dez anos.
Eu a havia conhecido aqui em Curitiba e passei a ir para lá, nos finais de semana, e ficava na casa dela.
Ela tinha muita afinidade com uma escritora que morava perto da casa dela e que eu também conhecia, mas não tinha, ainda, tanta proximidade. Era uma pessoa com muito saber e já estava com certa idade.
Esta Senhora, que eu respeitava pela sabedoria, passada nos seus livros, tinha dito para a minha namorada ‘que não se conhece um homem na cama’, pois tinhamos começado já pelos finalmente, como era usual nos meus relaconamentos, pois eu era atormentado em sexo e ao mesmo tempo afetivamente carente, então havia um conflito permanente na minha alma.
Quando a minha "namorada" me contou, senti que aquele relacionamento não tinha bom presságio, nem futuro, como os outros, e realmente durou poucos meses, mas sempre sobrava em mim um sentimento de culpa, por isto não me envolvia com meninas da minha idade ou de pouca experiência.
Passaram-se uns três anos e eu nunca mais tinha tido contato com o grupo onde havia conhecido a minha ex, e onde frequentavam também alguns parentes dela, e por isto eu tinha me afastado.
Neste grupo eu tínha alguns objetivos comuns, que sempre havia ansiado desenvolver na área espiritual, e onde tinhamos também uma associação de defesa da natureza, uma das primeiras naqueles idos anos setenta, quando nem se falava muito sobre este assunto.
Após este período, começou a me dar saudade daquele convívio, com aquelas pessoas que eu tinha tanta afinidade, e voltei lá, agora já mais centrado afetivamente, e resolvido financeiramente, e fui concertando algumas arestas que eu tinha deixado no passado e tinha a intenção, também, de conversar com aquela ex namorada, que tanto tinha ficado tão magoada, mais por orgulho próprio, com o término brusco do relacionamento. Mas como ela havia casado novamente, mantive a devida distância, e também pela hostilidade que sentia ainda haver.
Sempre me tratou muito friamente, mas passando uns dois ou três anos, começou a mudar o tratamento e eu comecei a me preocupar. Se separou, e embora eu estivesse com uma companheira, me procurou um dia, para que tentassemos reatar, inclusive o ex marido vei me dizer que da parte dele não haveria problema, pois já estam se separando mesmo, todo mundo tentanto ajudar.
E eu disse para ela, que, quando voltei, tinha realmente a intenção de conversar com ela, mas como ela estava casada, fiquei na minha e que, agora, não era mais possível, e ela me falou o seguinte:
‘Quando nós nos separamos eu fui falar novamente com aquela senhora, falando da decepção do fim do relacionamento, etc e ela me falou o seguinte:
“Quem sabe voces ainda não terão uma nova oportunidade no futuro!".
E que ela, assim respondeu: Ah não, comigo não tem uma segunda chance, no futuro, se for o caso, eu é que não vou querer mais.’
E eu me lembrei daquela Senhora que tinha dado mais um conselho, nas entrelinhas, à esta minha "ex-namorada", mas que pela segunda vez, ela não tinha ouvido.
Para aquela velha senhora*, que eu tive o privilégio de conhecer melhor depois, e que era tão conhecedora dos meandros dos destinos humanos, as palavras que ela havia pronunciado tinham caído duas vezes no vazio para aquela moça arrogante.
*Roselis von Sass, que dizia que a felicidade provém do íntimo, daquilo que o Ser humano sente dentro de si mesmo' (www.graal.org.br)