PENSAMENTOS E SENTIMENTOS QUE NOS CURAM OU NOS DESTROEM
Estamos num mundo uno, tanto o material, este que nós vemos e sentimos, e o fino, de onde vem as impressões, emoções, sensações, como as de perigo, as de simpatia, de repulsa, os desejos escondidos, os medos, as alegrias sem motivo aparente, entre outros, que vivem surgindo no nosso íntimo e que não podemos negar, embora ninguém à nossa volta tenha ideia da revolução que está acontecendo ali, nos trazendo muitas vezes inquietação e ansiedade.
Falo isto, tentando trazer à razão, que o mundo é uno, tanto este que vemos com o que não vemos, e que este que não vemos é o que determina a nossa qualidade de vida.
É ele, que, com os nossos pensamentos e sentimentos, forma o nosso modo de ver e sentir as coisas, e a felicidade está no que sentimos e não no que os outros sentem por nós, isto é o que devemos aprender no início de tudo.
Agindo assim não poderemos mudar o mundo, mas estaremos mudando o nosso mundo e consequentemente a forma de ver o todo exterior, e este todo ao nosso redor será influenciado diretamente com isso também, pois transmitiremos paz e harmonia, ou alimentaremos a discórdia e a indiferença.
Aqueles sentimentos que parecem que não conseguimos mudar e que já acordamos sentindo eles, como os de desânimo por mais um dia entediado, e que passará se arrastando, ou a sensação de mais um belo dia, onde vibraremos com alegria, ou tantos outros negativos ou positivos, determinam o nosso presente e o nosso futuro.
Estes sentimentos íntimos, são tão importantes para a nossa vida, que todos deveriam lutar com todas as forças para superar aqueles que são negativos e que nos tornam escravos deles, como a sensação de solidão ou de tristeza, a raiva, ou os não perdões que não damos, ou os que não nos damos, pois não existe outro caminho para sermos felizes se não o de transformarmos o que sentimos dentro de nós em primeiro lugar.
Muitas vezes não somos solitários porque os outros não se aproximam de nós, mas sim pelo motivo de que nós não estamos sabendo fazer a ponte para que haja a aproximação natural.
O que precisamos resolver não depende de ninguém a não ser de nós mesmos. Se mudarmos o nosso modo de sentir estaremos mudando o mundo à nossa volta, pois o mundo é espelho do que sentimos.
Então, racionalizando, como podemos esperar que, ao perdemos o corpo físico, os sentimentos da alma, desta constituição fina, que é o nosso eu propriamente, e que continuará tendo plena consciência do lado de lá, vai mudar e nos tornaremos melhores e felizes a partir daí?
Vai se findar esta vida aqui uma hora ou outra, mas o resto, a nossa essência interior, que vivifica tudo, a nossa chamada alma, com a nossa plena autoconsciência, se manterá viva com tudo aquilo que já sentíamos aqui, o nosso eu consciente que continua a viver num mundo onde prevalecerá só o que sentíamos e não o que éramos aqui.
De uma forma geral todas as religiões pregam que o mundo do lado de lá será uma maravilha, cheio de alegrias, 'descansos' e encantamento. Que tudo que fizemos aqui, ou pensamos e sentimos, perderá o seu tempo de validade e será zerado, como se o nosso íntimo, só porque perdeu o casulo físico que aqui o segurava, vai se tornar melhor e luminoso, num toque de mágica, e vai se misturar com todo mundo lá de volta.
Este é o grande mal que as religiões criaram ao longo de milênios por desconhecimento ou escusos interesses. Criaram a ideia que, não importa as mesquinharias, os egoísmos, os vícios, ou os sofrimentos que as pessoas tenham ou causem, tanto materialmente como animicamente aqui, que chegando lá, neste outro lado, que está já logo aqui, ela terá uma vida melhor, sem influência do que sentiam aqui.
Com a morte alguns pensam que a existência se findou definitivamente, mas o nosso espirito é imortal e é nele que está o tudo o que sentimos e desejamos, então teremos felicidade eterna ou suplícios eternos, tanto quando estamos aqui, tanto quanto estamos lá nesta vida pós corpo terrento.
O tempo, neste modo de raciocínio, que com a morte tudo se acaba, seria muito curto para aproveitar-se todos os "prazeres" desta vida material, pois neste caso só isso valeria no fundo, e a ética e a moral não precisariam serem considerados.
Mas tem um 'voizinha' lá dentro de nós, dizendo que não é bem assim, pelo menos para os psicopatas primários que nos rodeiam que fazem o mal sem sentirem nenhum arrependimento.
Outros acham que com esta passagem já vão conseguir tudo aquilo que nesta vida não conseguiram ou, pelo menos o descanso dos seus sofrimentos.
O que é determinante lá é aquilo que já é determinante aqui na nossa vida terrena: Os nossos sentimentos e pensamentos, independentemente da condição social. Nisto todos somos iguais, pois, se não, só os ricos seriam felizes, e sabemos muito bem que não é assim.
Iremos para junto dos que tem igual espécie de sentimentos ou de igual índole como a nossa. Os que só vivem reclamando, os que vibram sempre em revoltas, os que sempre se sentem solitários e injustiçados, ou os que onde a raiva predomina, ou os eternamente preguiçosos, os viciados em alguma substância ou hábito, os desonestos, os avarentos, os invejosos, os egoístas, enfim todos que possuem igual espécie, vão conviver naturalmente juntos, como efeito das leis da igual espécie que se atraem, e da lei da gravidade espiritual que nos eleva ou derruba para este nível.
E daí o termo repetido milenarmente de procurarmos a "elevação" espiritual, pois só assim sairemos destes baixios onde imperam só sentimentos lúgubres e nefastos que nos afligem a vida.
Por outro lado aqueles que sempre ansiaram ou que vibram ou nutrem sentimentos e pensamentos íntimos leves e nobres vão conviver naturalmente bem, mesmo em meio ao caos aqui na Terra e, também, com os seus iguais na vida posterior, mas nem mais nem menos um milímetro do que determina a lei da gravidade espiritual e consequentemente a de seres humanos de igual espécie de sentimentos e leveza conviverão lá.
"Nenhuma proteção, nenhuma interferência pode ajudar, porque tendes a autodeterminação. O primeiro passo para tudo tem de partir de vós, portanto. E ele não é difícil, reside apenas no querer que se manifesta pelos pensamentos. Desta forma trazeis em vós tanto o céu como o inferno." Abdruschin em sua Mensagem do Graal "Na Luz da Verdade", dissertação "Despertais, acessível em www.graal.org.br
Se fosse diferente, ou seja, que tudo fosse misturado também do lado de lá, em um "céu onde tudo comporta, ou uma vida tormentosa feito um balaio de gato, também sem nível de diferenciação, não haveria justiça, e não ocorreria o "Semeia e colherás" que Jesus cansativamente exortava, mas que ninguém até hoje entendeu bem como funciona, já que aqui na Terra nem sempre dá tempo de haver alguma colheita.
Mas não, a vida é para eterno aprendizado, e o segredo é ir galgando estes níveis de consciência, quer partam inicialmente de tormentosos sofrimentos anímicos ou de alegrias, já a partir daqui, desta vida terrena, onde o mal e o bem se misturam, e os sofrimentos anímicos só persistem pela nossa constante auto alimentação, e por isso a necessidade de conhecermos as leis espirituais, explicadas muito bem por Abdruschin, para galgarmos estes degraus dentro de nós que nos levem para longe dos sofrimentos.
"O inferno não são os outros", o contrário do que disse o escritor, ele está é junto com o céu dentro de nós, em estado indiferente, e nós é que manobramos o leme para sair ou para entrar em um deles.
E aqui também cabe como uma luva a frase da escritora brasileira Roselis von Sass:
"Não é o lugar em que nos encontramos nem as exterioridades que tornam as pessoas felizes; a felicidade provém do íntimo, daquilo que o ser humano sente dentro de si mesmo.”
O inferno não são os outros, ele está junto com o céu dentro de nós, em estado indiferente, nós é que manobramos o leme para sair ou para entrar em um deles.
"Não é o lugar em que nos encontramos nem as exterioridades que tornam as pessoas felizes; a felicidade provém do íntimo, daquilo que o ser humano sente dentro de si mesmo” Roselis von Sass
Estamos num mundo uno, tanto o material, este que nós vemos e sentimos, e o fino, de onde vem as impressões, emoções, sensações, como as de perigo, as de simpatia, de repulsa, os desejos escondidos, os medos, as alegrias sem motivo aparente, entre outros, que vivem surgindo no nosso íntimo e que não podemos negar, embora ninguém à nossa volta tenha ideia da revolução que está acontecendo ali, nos trazendo muitas vezes inquietação e ansiedade.
Falo isto, tentando trazer à razão, que o mundo é uno, tanto este que vemos com o que não vemos, e que este que não vemos é o que determina a nossa qualidade de vida.
É ele, que, com os nossos pensamentos e sentimentos, forma o nosso modo de ver e sentir as coisas, e a felicidade está no que sentimos e não no que os outros sentem por nós, isto é o que devemos aprender no início de tudo.
Agindo assim não poderemos mudar o mundo, mas estaremos mudando o nosso mundo e consequentemente a forma de ver o todo exterior, e este todo ao nosso redor será influenciado diretamente com isso também, pois transmitiremos paz e harmonia, ou alimentaremos a discórdia e a indiferença.
Aqueles sentimentos que parecem que não conseguimos mudar e que já acordamos sentindo eles, como os de desânimo por mais um dia entediado, e que passará se arrastando, ou a sensação de mais um belo dia, onde vibraremos com alegria, ou tantos outros negativos ou positivos, determinam o nosso presente e o nosso futuro.
Estes sentimentos íntimos, são tão importantes para a nossa vida, que todos deveriam lutar com todas as forças para superar aqueles que são negativos e que nos tornam escravos deles, como a sensação de solidão ou de tristeza, a raiva, ou os não perdões que não damos, ou os que não nos damos, pois não existe outro caminho para sermos felizes se não o de transformarmos o que sentimos dentro de nós em primeiro lugar.
Muitas vezes não somos solitários porque os outros não se aproximam de nós, mas sim pelo motivo de que nós não estamos sabendo fazer a ponte para que haja a aproximação natural.
O que precisamos resolver não depende de ninguém a não ser de nós mesmos. Se mudarmos o nosso modo de sentir estaremos mudando o mundo à nossa volta, pois o mundo é espelho do que sentimos.
Então, racionalizando, como podemos esperar que, ao perdemos o corpo físico, os sentimentos da alma, desta constituição fina, que é o nosso eu propriamente, e que continuará tendo plena consciência do lado de lá, vai mudar e nos tornaremos melhores e felizes a partir daí?
Vai se findar esta vida aqui uma hora ou outra, mas o resto, a nossa essência interior, que vivifica tudo, a nossa chamada alma, com a nossa plena autoconsciência, se manterá viva com tudo aquilo que já sentíamos aqui, o nosso eu consciente que continua a viver num mundo onde prevalecerá só o que sentíamos e não o que éramos aqui.
De uma forma geral todas as religiões pregam que o mundo do lado de lá será uma maravilha, cheio de alegrias, 'descansos' e encantamento. Que tudo que fizemos aqui, ou pensamos e sentimos, perderá o seu tempo de validade e será zerado, como se o nosso íntimo, só porque perdeu o casulo físico que aqui o segurava, vai se tornar melhor e luminoso, num toque de mágica, e vai se misturar com todo mundo lá de volta.
Este é o grande mal que as religiões criaram ao longo de milênios por desconhecimento ou escusos interesses. Criaram a ideia que, não importa as mesquinharias, os egoísmos, os vícios, ou os sofrimentos que as pessoas tenham ou causem, tanto materialmente como animicamente aqui, que chegando lá, neste outro lado, que está já logo aqui, ela terá uma vida melhor, sem influência do que sentiam aqui.
Com a morte alguns pensam que a existência se findou definitivamente, mas o nosso espirito é imortal e é nele que está o tudo o que sentimos e desejamos, então teremos felicidade eterna ou suplícios eternos, tanto quando estamos aqui, tanto quanto estamos lá nesta vida pós corpo terrento.
O tempo, neste modo de raciocínio, que com a morte tudo se acaba, seria muito curto para aproveitar-se todos os "prazeres" desta vida material, pois neste caso só isso valeria no fundo, e a ética e a moral não precisariam serem considerados.
Mas tem um 'voizinha' lá dentro de nós, dizendo que não é bem assim, pelo menos para os psicopatas primários que nos rodeiam que fazem o mal sem sentirem nenhum arrependimento.
Outros acham que com esta passagem já vão conseguir tudo aquilo que nesta vida não conseguiram ou, pelo menos o descanso dos seus sofrimentos.
O que é determinante lá é aquilo que já é determinante aqui na nossa vida terrena: Os nossos sentimentos e pensamentos, independentemente da condição social. Nisto todos somos iguais, pois, se não, só os ricos seriam felizes, e sabemos muito bem que não é assim.
Iremos para junto dos que tem igual espécie de sentimentos ou de igual índole como a nossa. Os que só vivem reclamando, os que vibram sempre em revoltas, os que sempre se sentem solitários e injustiçados, ou os que onde a raiva predomina, ou os eternamente preguiçosos, os viciados em alguma substância ou hábito, os desonestos, os avarentos, os invejosos, os egoístas, enfim todos que possuem igual espécie, vão conviver naturalmente juntos, como efeito das leis da igual espécie que se atraem, e da lei da gravidade espiritual que nos eleva ou derruba para este nível.
E daí o termo repetido milenarmente de procurarmos a "elevação" espiritual, pois só assim sairemos destes baixios onde imperam só sentimentos lúgubres e nefastos que nos afligem a vida.
Por outro lado aqueles que sempre ansiaram ou que vibram ou nutrem sentimentos e pensamentos íntimos leves e nobres vão conviver naturalmente bem, mesmo em meio ao caos aqui na Terra e, também, com os seus iguais na vida posterior, mas nem mais nem menos um milímetro do que determina a lei da gravidade espiritual e consequentemente a de seres humanos de igual espécie de sentimentos e leveza conviverão lá.
"Nenhuma proteção, nenhuma interferência pode ajudar, porque tendes a autodeterminação. O primeiro passo para tudo tem de partir de vós, portanto. E ele não é difícil, reside apenas no querer que se manifesta pelos pensamentos. Desta forma trazeis em vós tanto o céu como o inferno." Abdruschin em sua Mensagem do Graal "Na Luz da Verdade", dissertação "Despertais, acessível em www.graal.org.br
Se fosse diferente, ou seja, que tudo fosse misturado também do lado de lá, em um "céu onde tudo comporta, ou uma vida tormentosa feito um balaio de gato, também sem nível de diferenciação, não haveria justiça, e não ocorreria o "Semeia e colherás" que Jesus cansativamente exortava, mas que ninguém até hoje entendeu bem como funciona, já que aqui na Terra nem sempre dá tempo de haver alguma colheita.
Mas não, a vida é para eterno aprendizado, e o segredo é ir galgando estes níveis de consciência, quer partam inicialmente de tormentosos sofrimentos anímicos ou de alegrias, já a partir daqui, desta vida terrena, onde o mal e o bem se misturam, e os sofrimentos anímicos só persistem pela nossa constante auto alimentação, e por isso a necessidade de conhecermos as leis espirituais, explicadas muito bem por Abdruschin, para galgarmos estes degraus dentro de nós que nos levem para longe dos sofrimentos.
"O inferno não são os outros", o contrário do que disse o escritor, ele está é junto com o céu dentro de nós, em estado indiferente, e nós é que manobramos o leme para sair ou para entrar em um deles.
E aqui também cabe como uma luva a frase da escritora brasileira Roselis von Sass:
"Não é o lugar em que nos encontramos nem as exterioridades que tornam as pessoas felizes; a felicidade provém do íntimo, daquilo que o ser humano sente dentro de si mesmo.”
O inferno não são os outros, ele está junto com o céu dentro de nós, em estado indiferente, nós é que manobramos o leme para sair ou para entrar em um deles.
"Não é o lugar em que nos encontramos nem as exterioridades que tornam as pessoas felizes; a felicidade provém do íntimo, daquilo que o ser humano sente dentro de si mesmo” Roselis von Sass