Sexta-feira 13 sempre será.
Levantei cedo para uma consulta médica na sexta, 13. O dia nublado, prenunciava chuva... as previsões de rádio e tevê, tormentas, trovoadas, vendavais... quetais do gênero. Nem pensar em ir de moto para os compromissos.
Saí do médico, peguei um ônibus para o trabalho... toca o telefone, estou próximo à porta.
Há um empurra, empurra, não me dou por conta. Lá fora um corre-corre, sigo viagem.
Vou guardar o telefone... bolsa aberta, boca aberta, levaram-me a carteira.
Meu pouco dinheiro, documentos, RG, habilitação, cartão do banco... metade da minha vida social...
Sobrou o cartão de vale-transporte... e as cartelas de remédios do mês que acabara de apanhar no ambulatório.
Inda bem... que poderia voltar pra casa sem remédio, lenço ou cdcoumento, a pé, contra o vento.
Sexta-feira 13 sempre será.
Saravá!
[Agradeço por tua visita, querida)]