(...) FORAM TANTAS AS EMOÇÕES (...)
Dois anos, setecentos e quarenta e seis textos, setenta e oito mil, setecentos e quatro cliques/visitas/leituras, vinte mil e noventa comentários recebidos, trinta e um mil, quinhentos e oitenta enviados, e um sem número de leituras feitas, nestes setecentos e trinta e três dias no Recanto das letras.
Mais que um amontoado de números, estes dados refletem uma caminhada, uma conquista, um aprendizado, uma constante troca de experiência, um querer sempre mais escrever melhor, aprimorar técnicas, sem relaxar no conteúdo, um crescimento que vai acontecendo naturalmente.
Quando cheguei aqui no Recanto das Letras fiquei maravilhada e um pouco assustada com tanta coisa boa para ler. No início eram apenas textos. Lia-os com a fome de quem adora palavras. Devorara cada texto publicado. Ficava horas diante do computador lendo, comentando, maravilhando-me, às vezes rindo, outras chorando, tamanha era a intensidade da emoção sentida.
Depois veio a interação com alguns autores e muitos deixaram de ser apenas o autor dos textos que eu lia e admirava e foram se transformando em pessoas. Comecei a ver o autor junto com o texto, fui criando laços com alguns, trocando e-mails, conversando.
Aos poucos uns saíram da virtualidade e se tornaram amigos reais – Zédio Alvarez, Fátima Feitosa, Raimundo Antonio – e outros se tornaram mais próximos através de conversas via telefone – Taciana, Cléo, Celina, Hull, Aldo, Dorothy e outros, que mesmo sem nunca terem ligado ou encontrado pessoalmente, sinto-os como se os conhecesse desde sempre.
O primeiro contato é sempre emocionante, afinal ficamos diante de alguém que imaginamos conhecer a alma, através de seus textos, e procuramos no rosto, no sorriso, nos gestos, o que lemos nos textos. Quando o contato é por telefone e ouço a voz do outro lado da linha é como se asas eu criasse e pudesse atingir nuvens de pura felicidade. A voz sempre foi importante para mim. Gosto de ouvir as pessoas. Sinto um prazer imenso ao ouvir a voz de meus amigos.
A ClaraLuna (Hull) tem uma voz suave, mansa, parece falar com a alma. A Taci tem uma voz alegre, festiva. Cléo parece-me tímida. Dorothy fala baixinho. Suave. Como se desenhasse as palavras. Celina fala sem pressa. Cativa pela leveza das palavras. Uma gentileza que se verbaliza. O Aldo tem voz forte. Carinhosa. Todos falam com o coração, pelo menos é assim que sinto. Há ainda aqueles que se tornaram especiais pela carinho e atenção que dispensam aos meus textos e a mim. Que me enviam mensagens de boa noite, que se preocupam quando demoro a aparecer. Todos são especiais e muito queridos.
Os amigos do RL são como música aos meus ouvidos, tão sedento de melodias. Essa troca de carinho tem fortalecido os laços criados aqui no recanto. Que outros números venham somar-se a estes e que, ao longo do tempo, possamos ir nos conhecendo e formando um grupo coeso e amigo para além das letras. É muito gostoso conhecer gente e dividir gostos e alegrias. Conversar com pessoas que falam daquilo que temos em comum, que faz festa em nossos corações, mesmo que este diálogo se dê, algumas vezes, apenas na troca de mensagens, comentários ou simplesmente da leitura silenciosa.
Nunca vou conseguir traduzir em palavras os bons momentos que o Recanto das Letras já me proporcionou. Os amigos que ganhei. As lições que aprendi. Obrigada a todos e a cada um por dedicarem um pouco de seu tempo aos meus textos!!!!
Aproveito este momento para desculpar-me pela ausência nas escrivaninhas que costumava visitar diariamente, mas com o final do semestre se aproximando preciso entregar o TCC, relatórios de estágio, apresentar seminários, enfim, uma correria, mas sempre roubo um tempinho para vir aqui encontrar-me com vocês - meu refúgio! Abraços e que Deus nos abençõe hoje e sempre!
12/03/2007 a 16/03/2009