COMO SE FOSSE A SENHORA DO ENGENHO
COMO SE FOSSE A SENHORA DO ENGENHO
Marília L. Paixão
Se for para falar de Maria Olímpia... Eu que não quero ficar sem este prazer! Mas o que é que eu vou dizer?! O que poderia eu dizer que já não dizem as palavras dela? Quem sabe enquanto inicio essa nova vida de tirar o miolo do pão e substituir chocolate por frutas frescas virá uma dúzia de palavras boazinhas, boazinhas em mente para eu parabenizá-la? Sei não...
Eu sei é que não posso substituir os textos dela por uns textos quaisquer. Sei que tenho que partir para a viagem do mundo dela com tempo e amor, pois o caminho é longo e as novidades são fecundas. Você tem que deixar-se penetrar na transparência dos segredos com cumplicidade. Ler Maria Olímpia é como ler um novo livro ou visitar uma nova cidade. A diferença é que você tem que se preparar para passar por caminhos de ouro.
Se você decidir ir descalço vá com os pés bem lavadinhos e procure andar silenciosamente para não perder o fio da magia. Quanto ao título deste simplório textinho vou explicar logo! É que escrever para ela me fez pensar na música do Caetano que vale até parodiar um pouquinho: Maria Olímpia tu és para nós a senhora do engenho. Em sonho te vemos Maria Olímpia, és tudo de bom que temos.
HAPPY BIRTHDAY!