JUSTIFICAÇÃO DA PRÁTICA DA MENTIRA PELO CONCEITO DE DIPLOMACIA

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Tornou-se habitual as pessoas dizerem “eu o amo” de forma automática, sem pensar no sentido que estas palavras possuem. Então dizem “eu o amo” por obrigação, porque isto foi convencionado pela sociedade.

Não sei se você irá concordar comigo (...). Penso que vivemos em uma sociedade para a qual a prática da mentira se tornou “inevitável” (é lamentável que tenha chegado a este ponto!). Criaram-se, inclusive, vários argumentos cuja finalidade se resume na justificação da mentira. É o caso do conceito de “diplomacia”.

Por exemplo:

“Duas mulheres (amigas) estão, em uma mesma casa, se aprontando para uma festa. O nome de uma é Maria e o nome da outra é Joana. Em certo momento, Joana, já pronta para sair, pergunta à sua amiga Maria:

– Maria, como eu estou? Estou bonita?

Maria olha, percebe que os cabelos dela (de Joana) não estão bem penteados, a maquiagem não ficou legal... Além disso, Maria nunca achou que Joana fosse bonita e pensava consigo mesma: ‘Joana deveria se cuidar mais... Fazer alguns exercícios físicos para ficar em forma.’ Maria, diante da pergunta da sua amiga, pensa em dizer-lhe a verdade, mas... sabe que, se fizer isto, poderá deixá-la triste e até mesmo colocar em risco a sua amizade. Então resolve mentir e responde à pergunta de Joana, da seguinte forma:

– Joana, você está linda!”

Este é um pequeno exemplo no qual, na maioria dos casos, prefere-se mentir a dizer a verdade. Neste caso, é comum justificar-se a mentira, dizendo-se que ela foi praticada por uma questão diplomática. Lamentavelmente, a mentira tem estado enraizada no seio da sociedade. Isto se tornou tão grave, que, de tanto ouvir a mentira, as pessoas não estão preparadas para ouvir a verdade. “A mentira se tornou a verdade, e a verdade ficou em segundo plano”.

É preciso resgatar o genuíno conceito de verdade e reeducar as pessoas para que elas não tenham mais medo da verdade e venham novamente a apreciar os seus frutos. Isto não é uma tarefa fácil!

Vivemos em uma época em que os valores morais saudáveis estão se tornando obsoletos. A maioria dos jovens de hoje não tem a vida familiar como um ideal. Preferem viver dissolutamente, sem se prenderem em um compromisso familiar.

Vejo a família como a base da sociedade. Logo, se ela for destruída a sociedade também será.

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