Aprendizado consciente
A educação pública que posso enxergar me remete a dizer que trafega em suas lacunas as mais diversas rachaduras no aprender do jovem e do adulto, quem quer que seja o aprendiz, qualquer pessoa que se jogue nessa busca de apoderar-se do conhecimento, pouco poderá desfrutar na batalha por uma vaga nos grandes salões do 3º grau público. Vivemos uma nova geração, jovens que precisão de metodologias ousadas e diferenciadas dos antigos feitos da caminhada rumo ao desconhecido, por sua vez, não vim aqui culpar fulano ou sicrano, muito pelo contrário, apenas estou apimentando este assunto para que exerça uma reflexão em qualquer pessoa que ler essas palavras.
A formação desse escritor não é pedagogia, mas ao sair pelos campos da vida e obter uma pequena experiência com o ensino, percebi que nesta nova era a diversificação na forma de ensinar pode ser a chave para melhoria no aprender dos alunos da escola pública ou particular, assim como falou Paulo Freire em seu livro A Educação na Cidade, a escola tem que está bonita para que através dessa boniteza chame atenção do aluno, pois se for o contrário é difícil usar da criatividade para modernizar um estabelecimento de ensino com estrutura feia. É por isso que vos digo, para que esse grande palco seja armado frente a uma platéia de pequenos atores da vida real, a criatividade deve ser ferramenta número um na estruturação do novo tear do ensino.
A comunidade deve ser organismo fundamental, sendo ela pais e mães dos alunos, deverão ser resgatadas as reuniões para dar dicas de melhoria e dicas de idéias que possa inovar nesse pleito de agrupamento de instrumentos para nova cara do ensino verdadeiro. O aluno tem que fazer por que sente vontade, tem que ter a cobiça de suprir sua mente com mais informações relevantes para a realidade que o mesmo vive e a diagonal do ensino em sua própria excelência. Os professores devem melhorar suas metodologias, devem inovar, devem falar com seus alunos se os mesmos podem dar alguma dica de melhoria nas aulas, pois assim, com a participação dos mesmos pode-se haver o fator de responsabilidade por parte do pequeno em relação ao desenvolvimento das aulas e as atuações neste palco efetuadas.
O jovem quer mudança, quer atitude por parte do corpo docente das escolas, quer diferenciação na forma de ensinar, quer que o professor chegue em um dia qualquer e diga hoje vamos fazer algo totalmente diferente, com dinâmicas e depois desses momentos que tal pedir aos meninos e meninas que relatem o que sentiram nessa nova forma de ver o ensino. A educação se faz em conjunto, não é o professor que faz o ensino, ele apenas reproduz o que está nos apostilões com formato de livros, porém, ta na hora de reformular esse jeito de repetir o que se deve fazer, é assim que o professor, enquanto aluno, aprendeu, criando e inovando para que possa surgir um novo produto do conhecimento, me perdoem se fui ignorante de alguma forma ou se meu pensamento está fora da realidade, o que tentei fazer foi apenas respirar uma forma diferente de ensinar.