DE DESEJOS SEM PROMESSAS: UM ANO DIFERENTE(!?)
Não sei se, por força do hábito ou superstição, mas nem precisa perguntar “com que roupa eu vou”: obedeci as cores sugeridas e, outra vez, escolhi o branco (mas acrescentei detalhes cor de ouro). Porém, não fiz nenhuma simpatia, não joguei flores para Iemanjá, nem tomei banho de mar e, muito menos, pulei as sete ondas - nem de frente, nem de costas. Em compensação, me entregarei ao acaso e nele apostarei minhas fichas.
Mas preservei o meu lado religioso indo à missa rezar por todos aqueles que me são caros.
Resolvi que não entraria o ano devendo promessas que nunca cumprirei. Deixarei a vida me guiar e nela navegarei. Quero abrir meu coração, e de peito aberto, caminhar firme, rumo ao que me reserva a vida, nestes novos dias. Não fugirei da dor: se ela vier (e ela sempre vem) chorarei o pranto necessário para lavar minha alma, mas não fecharei meus olhos ao arco-íris que me espera na linha do horizonte.
Já tenho outras dívidas que precisam ser quitadas. Sem juros, espero.
Viverei todas as surpresas com cara de quem já esperava cada novidade, renovarei a esperança para que ela não fique esquecida no fundo da alma, desenharei sonhos com o vento que tentar destruir meus castelos, olharei o infinito com olhos que acreditam em realidades - tão doces quantos os sonhos inventados.
Mesmo sabendo que alguns velhos pesadelos ainda povoarão minhas noites.
Inventarei novos caminhos se os velhos me parecem muito perigosos. Colherei flores e ofertarei a quem encontrar pela frente. Distribuirei alegria nos dias cinza, mas se fizer sol e a minha alma sangrar, não terei medo de chorar. Viverei tudo com a mesma intensidade. Em cada nascer do sol procurarei ser feliz e agradecida a Deus “só por hoje”. E quando o sol se for, alegrar-me-ei com a chegada da noite que abrigará meus sonhos mais secretos, e também os mais divulgados.
Apesar de saber que alguns caminhos, mesmo pedregosos ainda precisam ser caminhados...
E assim, sem nenhuma lista de intenções, recebi o ano de dois mil e nove - depois do nascimento daquele que veio ao mundo para nos salvar. E eu, que pouco ou nada posso fazer para salvar a terra - de nós mesmos - quero continuar sendo uma a menos a destruí-la. E isso não é promessa, é fato.
Sejamos todos muito felizes - neste ano e nos próximos. É o meu desejo mais sincero.
Não sei se, por força do hábito ou superstição, mas nem precisa perguntar “com que roupa eu vou”: obedeci as cores sugeridas e, outra vez, escolhi o branco (mas acrescentei detalhes cor de ouro). Porém, não fiz nenhuma simpatia, não joguei flores para Iemanjá, nem tomei banho de mar e, muito menos, pulei as sete ondas - nem de frente, nem de costas. Em compensação, me entregarei ao acaso e nele apostarei minhas fichas.
Mas preservei o meu lado religioso indo à missa rezar por todos aqueles que me são caros.
Resolvi que não entraria o ano devendo promessas que nunca cumprirei. Deixarei a vida me guiar e nela navegarei. Quero abrir meu coração, e de peito aberto, caminhar firme, rumo ao que me reserva a vida, nestes novos dias. Não fugirei da dor: se ela vier (e ela sempre vem) chorarei o pranto necessário para lavar minha alma, mas não fecharei meus olhos ao arco-íris que me espera na linha do horizonte.
Já tenho outras dívidas que precisam ser quitadas. Sem juros, espero.
Viverei todas as surpresas com cara de quem já esperava cada novidade, renovarei a esperança para que ela não fique esquecida no fundo da alma, desenharei sonhos com o vento que tentar destruir meus castelos, olharei o infinito com olhos que acreditam em realidades - tão doces quantos os sonhos inventados.
Mesmo sabendo que alguns velhos pesadelos ainda povoarão minhas noites.
Inventarei novos caminhos se os velhos me parecem muito perigosos. Colherei flores e ofertarei a quem encontrar pela frente. Distribuirei alegria nos dias cinza, mas se fizer sol e a minha alma sangrar, não terei medo de chorar. Viverei tudo com a mesma intensidade. Em cada nascer do sol procurarei ser feliz e agradecida a Deus “só por hoje”. E quando o sol se for, alegrar-me-ei com a chegada da noite que abrigará meus sonhos mais secretos, e também os mais divulgados.
Apesar de saber que alguns caminhos, mesmo pedregosos ainda precisam ser caminhados...
E assim, sem nenhuma lista de intenções, recebi o ano de dois mil e nove - depois do nascimento daquele que veio ao mundo para nos salvar. E eu, que pouco ou nada posso fazer para salvar a terra - de nós mesmos - quero continuar sendo uma a menos a destruí-la. E isso não é promessa, é fato.
Sejamos todos muito felizes - neste ano e nos próximos. É o meu desejo mais sincero.