Como nos surpreendemos a cada dia com coisas que parecem tão simples e que na verdade nos abrem os olhos de maneira tão sutil e tão singular.
Peço licença para comentar, sobre uma nova descobertas aqui no recanto.
Recebi uma visita carinhosa de uma poeta de nome “ZUCAMEL” e me peguei matutando sobre o foco da historinha.
A crônica, muito bem escrita, fala de dois homens internados em um hospital, que por razões diversas, não sei, encontram-se em posições diferentes, de forma que, um tem a visão supostamente do lado de fora da rua, por estar posicionado junto à janela. O outro não se mexe, fica sempre deitado de barriga para cima e olha constantemente para o teto.
Inconformado com a sua posição pede ou companheiro de quarto que lhe diga o que pode ver do lado de fora, para que possa aliviar o seu sofrimento. Percebendo a situação do companheiro em desvantagem, o homem que está perto da janela, descreve com riqueza de detalhes, a manhã ensolarada, um lago e as crianças brincando, namorados que passam por ali todos os dias, a ponto de desencadear no companheiro uma vontade muito grande de trocar de lugar.
E assim, desejou tão fortemente, que conseguiu o que queria.
Naquela noite, o homem que estava perto da janela teve complicações e veio a falecer.
No outro dia, uma enfermeira silenciosamente levou o corpo embora e deixou o homem sozinho.
Ao acordar, pediu que o colocasse na cama que dava para a janela, pois assim poderia alegrar-se vendo o que acontecia lá fora.
Após estar confortavelmente acomodado, forçando o corpo sobre os cotovelos teve, enfim, a visão do que estava do outro lado da janela e, qual não foi sua surpresa quando se deparou com um grande muro.
Agora, além de não ter companhia, não era capaz de enxergar o lago, as crianças, os namorados e todos aqueles detalhes que imaginou quando da descrição do homem que se foi.
Moral da história:
Não nos conformamos em mudar, ceder, aceitar, por menor que seja a possibilidade de ver o mundo por ângulos diferentes dos nossos. Estamos sempre certos, temos sempre razão e reforço a teoria de que só temos o que acreditamos que merecemos ter, e nada mais.
Um forte abraço e uma ótima semana para todos.
Peço licença para comentar, sobre uma nova descobertas aqui no recanto.
Recebi uma visita carinhosa de uma poeta de nome “ZUCAMEL” e me peguei matutando sobre o foco da historinha.
A crônica, muito bem escrita, fala de dois homens internados em um hospital, que por razões diversas, não sei, encontram-se em posições diferentes, de forma que, um tem a visão supostamente do lado de fora da rua, por estar posicionado junto à janela. O outro não se mexe, fica sempre deitado de barriga para cima e olha constantemente para o teto.
Inconformado com a sua posição pede ou companheiro de quarto que lhe diga o que pode ver do lado de fora, para que possa aliviar o seu sofrimento. Percebendo a situação do companheiro em desvantagem, o homem que está perto da janela, descreve com riqueza de detalhes, a manhã ensolarada, um lago e as crianças brincando, namorados que passam por ali todos os dias, a ponto de desencadear no companheiro uma vontade muito grande de trocar de lugar.
E assim, desejou tão fortemente, que conseguiu o que queria.
Naquela noite, o homem que estava perto da janela teve complicações e veio a falecer.
No outro dia, uma enfermeira silenciosamente levou o corpo embora e deixou o homem sozinho.
Ao acordar, pediu que o colocasse na cama que dava para a janela, pois assim poderia alegrar-se vendo o que acontecia lá fora.
Após estar confortavelmente acomodado, forçando o corpo sobre os cotovelos teve, enfim, a visão do que estava do outro lado da janela e, qual não foi sua surpresa quando se deparou com um grande muro.
Agora, além de não ter companhia, não era capaz de enxergar o lago, as crianças, os namorados e todos aqueles detalhes que imaginou quando da descrição do homem que se foi.
Moral da história:
Não nos conformamos em mudar, ceder, aceitar, por menor que seja a possibilidade de ver o mundo por ângulos diferentes dos nossos. Estamos sempre certos, temos sempre razão e reforço a teoria de que só temos o que acreditamos que merecemos ter, e nada mais.
Um forte abraço e uma ótima semana para todos.