Em tempos de correria, já não consideramos a possibilidade de pararmos. Quem parar, não será capaz de acompanhar o desenfreado desenvolvimento. Perderá o bonde!
Os pais perderão o melhor tempo dos filhos que crescem, deixam as fraldinhas, aprendem a andar, mudam os dentes e fazem amigos, saem de casa e, eles, (os pais) que deveriam ser os melhores amigos não se farão presentes pois estarão correndo para garantir o futuro desses jovens que não acompanharam crescer, que lhes são estranhos, mesmo assim lhes chamam de pai, e de mãe.
Dizemos em alto e bom som, que a escravidão já passou, mas continuamos escravos de nós mesmos, do tempo, dos patrões, das empresas e desconhecemos os finais de semana, desconhecemos os nossos filhos, a nossa família.
O ser livre, realmente livre, é capaz de parar quando tiver vontade, de olhar ao seu redor quando quiser, sem mágoas, sem remorso. Porque ele sabe que a pausa é fundamental para reposição das suas energias.
A própria natureza, pára. Cada estação em seu tempo.
Portanto, cada pitstop tem uma finalidade diferente, então sempre que lhe aparecer um, na estrada da vida, pare, reabasteça, e volte para a corrida.
Assim não será necessário parar por falta de combustível, por desgaste total.
Perceba que de vez em quando, mesmo numa estrada estreita aparecem uns acostamentos. Pare e descanse um pouco. Observe a paisagem do momento. Não fique querendo chegar logo no futuro, ele já está tão próximo, deixe que ele venha ao seu tempo.
Quando fizer essa parada, não deixe o seu dia com gosto de vazio.
Olhe dentro de você e veja o que o universo está lhe oferecendo nesse momento e viva, viva com intensidade. Pois esse momento lhe pertence, e, é esse que você não pode perder.
Você será sábio, se souber quando algo acabou e quando está começando.
Onde não há pausa, a vida se extingue.
O passo mais difícil, sempre é o primeiro. Experimente o novo. Dê este passo.
Permita-se descansar.
Um forte abraço e uma ótima pausa durante a semana.