É HORA!
A realidade entrou de porta adentro espantando os devaneios de quem vive entre o céu e o chão. Hora de descer das nuvens e fincar os pés no solo.
Os primeiros instantes foram de susto. O que se faz quando o mundo treme e nos atinge?
Não adianta fugir. É hora de encarar as dificuldades. Lidar com os problemas de frente. Adiar sonhos. Deixar para trás pesadelos.
Dizem que não há um mal que não traga um bem.
O primeiro bem foi exatamente esse: situar-me no presente. Atitude sábia, porém difícil.
Depois do susto veio a certeza de que o presente não é tão ruim. Ao contrário, o barco está ancorado e suportará bem a tempestade. Há botes salva- vidas suficientes. Não há motivo para pânico.
De mau restou a frustração decorrente da não concretização de planos feitos para um futuro próximo, mas eles continuam de pé, apenas foram prorrogados.
Mais uma vantagem: reforçar o aprendizado de lidar com as frustrações. Uma lição vital para o amadurecimento. Tenho tido “boas” oportunidades de aprender.
“-É tarde!” Grita o coelho de Alice.
“-Corram” gritam as vozes globalizadas.
-É hora, digo eu. É hora de ser feliz com o que tenho nas mãos e tenho muito, graças a Deus!
Ademais, o sol continua brilhando; o céu permanece azul sobre a minha cabeça; a família está muito bem, obrigada e o futuro está logo ali, mas já não tenho pressa de chegar.
“Ando devagar porque já tive pressa,
E levo esse sorriso, porque já chorei de mais,
Hoje me sinto mais forte, mais feliz quem sabe,
..............................................”
Almir Sater
Evelyne Furtado em 14 de outubro de 2008.
A realidade entrou de porta adentro espantando os devaneios de quem vive entre o céu e o chão. Hora de descer das nuvens e fincar os pés no solo.
Os primeiros instantes foram de susto. O que se faz quando o mundo treme e nos atinge?
Não adianta fugir. É hora de encarar as dificuldades. Lidar com os problemas de frente. Adiar sonhos. Deixar para trás pesadelos.
Dizem que não há um mal que não traga um bem.
O primeiro bem foi exatamente esse: situar-me no presente. Atitude sábia, porém difícil.
Depois do susto veio a certeza de que o presente não é tão ruim. Ao contrário, o barco está ancorado e suportará bem a tempestade. Há botes salva- vidas suficientes. Não há motivo para pânico.
De mau restou a frustração decorrente da não concretização de planos feitos para um futuro próximo, mas eles continuam de pé, apenas foram prorrogados.
Mais uma vantagem: reforçar o aprendizado de lidar com as frustrações. Uma lição vital para o amadurecimento. Tenho tido “boas” oportunidades de aprender.
“-É tarde!” Grita o coelho de Alice.
“-Corram” gritam as vozes globalizadas.
-É hora, digo eu. É hora de ser feliz com o que tenho nas mãos e tenho muito, graças a Deus!
Ademais, o sol continua brilhando; o céu permanece azul sobre a minha cabeça; a família está muito bem, obrigada e o futuro está logo ali, mas já não tenho pressa de chegar.
“Ando devagar porque já tive pressa,
E levo esse sorriso, porque já chorei de mais,
Hoje me sinto mais forte, mais feliz quem sabe,
..............................................”
Almir Sater
Evelyne Furtado em 14 de outubro de 2008.