Buraco Negro Social

Uma Era de Extremos, sim senhor!

Caos em toda as partes do mundo... Todos olham o LHC (Colisor de Hadróns) como a máquina que nos trará a extinção. É a coisa de 27 quilômetros de comprimento mais inofensiva que a Física já viu...

A extinção não parte do óbvio e instantâneo e sim daquilo que vai sendo sedimentado com os anos... A política global está um caos pior que qualquer buraco negro que o homem ou seja lá quem for possa criar. Coisa que tem alicerces no comportamento capitalista que se entralaça mais e mais em seus próprios pontos. Karl Marx avisou que esse sistema iria se desvalidar de dentro para fora. Mas, ainda assim, países ricos, condutores da política econômica mundial, andam zazando que nem barata tonta. Ficou claro com o nosso Ilmo. Presidente George Bush Jr.: "crise econômica? Vou salvar o mundo do terrorismo, isso sim!"

Crises econômicas são futilidades para os ricos, pois eles não têm a preocupação de sofrerem com a desigualdade tão evidente como a que nós vivemos - nós aqui embaixo da multipolar. A visão dos países em desenvolvimento do mundo é aquela que todos queriam que os desenvolvidos tivessem: soluções, debates, problemas sociais em primeiro lugar, etc. Cá entre nós: se você fosse um rico estadunidense e tivesse um Brasil à sua porta pedindo comida, será que você o assistiria? E se assistisse, seria o suficiente, vendo que aquele "brasileiro" tem potencial, vontade de aprender, de crescer e se tornar... você? Claro que você não daria o braço a torcer, cedo ou tarde o "brasileiro" estaria comprando a sua casa, pois ele estaria a par na economia, dando relevância ao desenvolvimento ao invés de cuidar só da própria segurança.

O primeiro passo para tudo é um diálogo curto e grosso. Um desenvolvimento coletivo em que todos ganham visa a destruição de barreiras. Terrorismo existe pois poucos são ouvidos... Poucos podem se tornar muitos. O mundo não tem mais paciência quando o assunto é terrorismo, eixo do mal, etc. O mundo quer ver aquilo que ele tem de melhor... Estamos numa época de transição. O grande divisor de águas será a crise finaceira. Quem fizer o dever de casa melho ganha dez!

Devemos deixar as desigualdades para trás, pois o século XXI está aí e ninguém fica estagnado para sempre...

Precisa-se ser revolucionário ou, na certa, cairemos num buraco negro de negligência e depressão.