REAÇANDO OS SÁBIOS COM HUMOR

REALÇANDO OS SÁBIOS COM HUMOR

Marília L. Paixão

Não vou lá fora e nem vou sair daqui de dentro. Também não quero povoar nenhum pensamento. Está pensando em mim? Não diga. Está pensando em choro? Não chore. Não vê que nem sei por que tanto piam os passarinhos?

Será que você é um dos que chamam minha letargia desta manhã de preguiça? Se for você está quadradamente errado! Estou em meus pijamas quase pronta para o próximo século. Mas só o que sobrar de mim saberá de tudo isto, por que escrevo e por que vivo.

Hoje o humor está para não telefonemas que poderão depreciar minha autocrítica. Melhor que ninguém interrompa o que você chamaria de preguiça e eu chamo de repouso intelectual. Na verdade nada está repousando em minha mente, pois estou recarregadíssima. E se iniciei o texto de forma redundante foi por puro capricho, pois hoje eu decidi que imitarei os sábios e eles fingem que nada sabem.

Sabe uma coisa que os sábios gostam? Eles gostam de realçar um outro. Portanto eu realçarei meu querido Dagger Lor. Mais sábio que o meu sapo só se for o bostinha do passarinho que adivinha quando eu vou pegar a câmera. Aqui nesta minha simples casinha de gênios o QI consegue andar sete léguas por segundo. Nós imitamos coelhos, gatos... Só evitamos imitar os burros.

Contei para vocês que a minha bandeira vive caindo da janela? Não é por nenhum fenômeno não! É porque eu passo e esbarro nela! Portanto não reparem nas pessoas desta casa. Quando tem visita eu vigio minhas bandeiras americanas. E falo para Dagger vigiar a brasileira. Eu digo para ele: cuide da sua cor que eu cuido dos meus sonhos!

Teve um dia que reclamei com ele dizendo que a nossa bandeira brasileira parecia um pouco suja. Ele respondeu que estava frio e que ele tinha se coberto com ela. Então eu disse: meu filho, você está perdoado, mas tome um banhozinho, lave também a bandeira e seja um bom soldado. Foi ai que gênio mirim da casa perguntou:

- Você quer que eu lave a sua também?

Demorei um pouquinho meditando. Afinal, a vida não é só para a gente rir e não refletir. O que será que está acontecendo com esta minha cria?! Será que vou ter que lembrá-lo que ele é um sapo brasileiro e não um gato americano?! Vem esse menino querer dar uma de Garfield para cima de mim?! Talvez eu deva me vestir e dar-lhe um banho quente com loção especial para sapos especiais, coisa que não foi inventada ainda.

Depois do super banho ficaremos todos sabendo quem é ele e quem sou eu. E por enquanto chega de falsa genialidade, pois se um sábio me lê vou correr e me trancar no banheiro e se alguém perguntar por mim oras! Claro que eu nem passei por aqui! Nem do lado de dentro e nem do lado de fora.

PS: Este texto escrevi para o Leo não ir embora.

Marília L Paixão
Enviado por Marília L Paixão em 18/09/2008
Reeditado em 18/09/2008
Código do texto: T1184248
Copyright © 2008. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.