A honra das saias
Eu já sabia!!!!! Mas agora todo mundo constatou. A mulher brasileira mostrou ao mundo, nestas Olimpíadas, que além de ser a mais linda do mundo, “tem raça, tem força, tem gana, sempre”...
Nossas jogadoras de futebol de campo, apesar da falta de apoio para que o esporte se desenvolva melhor no Brasil, conquistaram a medalha de prata.
No ‘salto de extensão’, Maurren Maggi fez toda a ‘aldeia global’ ouvir o hino nacional brasileiro, em rede, com sua medalha de ouro no peito. Por sua vez, a equipe de vôlei feminino colocou os Estados Unidos de joelhos, arrebatando a medalha dourada com categoria, força e graça.
Natália Falavigna venceu a sueca Karolina Kedzierska e conquistou mais um pódio (medalha de bronze) para o Brasil, no tae kwon do, esporte de alto nível, mas que nunca havia ganhado medalhas em olimpíadas.
Não podemos esquecer de nossa time de ginastas, que ficou entre os oito melhores do planeta e, por pouco, não trouxe medalhas. Poderia ficar aqui me estendendo e iria ter elogios de sobra a fazer às nossas ‘guerreiras’. Mas elas já mostraram que não são necessárias muitas palavras.
Claro, os homens fizeram o que estava ao alcance. Porém, sem dúvida nenhuma, esta foi a Olimpíada em que as brasileiras ‘honraram suas saias’, como diriam nossos avós. E, certamente, quando chegarem em seus lares, ainda terão energia para fazer uma comidinha muito especial: com o incomparável sabor da vitória.
Andrade Sucupira Filho
andradesucupira@culturarevista.jor.br
andradesucupira@hotmail.com