Se formos calmos,
amigos e amantes.
Evaldo da Veiga
A imensa escuridão
se transforma em azul,
dependendo das
circunstâncias que criamos.
Se formos calmos, amigos
e amantes, a escuridão dá lugar
à tonalidade etérea,
que se enquadra
nos matizes do amor.
Mas se surge à expectativa de
uma distância iminente,
se caímos na truculência
ou na sonegação de carinho,
nosso mar alegre se transforma
em revolto e triste:
e, sem movimentos suaves,
chora a perda do amor
chocando-se nas pedras
com inútil rancor.
Em fluxo, espraia suas ondas
desejoso do reencontro;
em refluxo, sente desilusão
por mais uma tentativa em vão.
E, nestas idas e despedidas constantes,
vem o cansaço, suas ondas esmorecem,
não acontece o reencontro.
Sente ausência de ternura.
Ai percebe que não cultivou o amor,
somente ilusão.
evaldodaveiga@yahoo.com.br
Nota: Imagem, Tela do Salvador Dali
amigos e amantes.
Evaldo da Veiga
A imensa escuridão
se transforma em azul,
dependendo das
circunstâncias que criamos.
Se formos calmos, amigos
e amantes, a escuridão dá lugar
à tonalidade etérea,
que se enquadra
nos matizes do amor.
Mas se surge à expectativa de
uma distância iminente,
se caímos na truculência
ou na sonegação de carinho,
nosso mar alegre se transforma
em revolto e triste:
e, sem movimentos suaves,
chora a perda do amor
chocando-se nas pedras
com inútil rancor.
Em fluxo, espraia suas ondas
desejoso do reencontro;
em refluxo, sente desilusão
por mais uma tentativa em vão.
E, nestas idas e despedidas constantes,
vem o cansaço, suas ondas esmorecem,
não acontece o reencontro.
Sente ausência de ternura.
Ai percebe que não cultivou o amor,
somente ilusão.
evaldodaveiga@yahoo.com.br
Nota: Imagem, Tela do Salvador Dali