Abrir as asas

Eu ando pelas ruas que eu já conheço de cor, mas eu não quero estar aqui, quero algo maior.

Vou abrir minhas asas e voar para bem longe, para onde as pessoas não saibam meu nome.

Deixar para trás o quê já passou, rumo ao futuro eu vou.

Fones no ouvido: eu não ligo. Não tenho medo do perigo.

Em meio à tanta desgraça eu rio do que acho graça.

Faço ao meu bel-prazer o quê eu quiser fazer.

Como um felino selvagem: avanço com coragem.

Eu não acredito em destino ou em que tudo é pré-determinado. Eu é que mando na minha vida e sei quando está tudo acabado.

Eu não vou embora rapidamente e sem falar com ninguém. Eu digo adeus pra todo mundo que eu quero bem.

Indo embora, saindo da cidade. Rumo ao desconhecido cheia de curiosidade.

Eu faço coisas sem pensar e às vezes pouco ligo pro que os outros vão pensar.

Só sei que agora vou abrir minhas asas e voar.

Hannah Andrade
Enviado por Hannah Andrade em 07/08/2008
Reeditado em 14/12/2010
Código do texto: T1117784
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