PAUSA NO JORNAL NACIONAL
Faço uma pausa no Jornal Nacional para escrever uma crônica rápida e urgente de forma a expressar minhas impressões sobre o noticiário que traz morte e vida para dentro do meu quarto.
Nem sei há quanto tempo assisto as angústias de pais diante da morte de filhos. Hoje essas dores foram repetidas. Impossível sentir o que sentem, pois seria morrer um pouco a cada edição. Covardemente protejo-me, mas deixo registrada minha solidariedade.
Estranho a presença de policiais e de seguranças no papel de homicidas, como se fosse um teatro do absurdo e não vida real.
Daniel Dantas, o banqueiro, entra e sai da cadeia. Causa alvoroço no judiciário e polêmica na mídia. A TV exibe gravações envolvendo o assessor do acusado oferecendo propina a um delegado da Polícia Federal.
De novo a polícia no lugar errado.
Um ex-deputado do PT era consultor do banqueiro? Será que ouvi bem?
Esse painel confuso, triste e feio tem nuances mais bonitas da vida. Graças a Deus!
Há festa em Paris, em comemoração à queda da Bastilha, que não gostaria de comemorar, pois sou declaradamente contra as guilhotinas que vieram em seguida, cortando, inclusive a cabeça de Maria Antonieta, a última rainha, tão difamada e de quem aprendi a gostar através de suas mais recentes biografias e do filme de Sophia Copolla, que já foi alvo de resenha aqui no Recanto.
Mas Paris é uma festa, já disse Hemingway, então que se faça festa por qualquer motivo na cidade luz.
Machado de Assis também é notícia no JN. Nosso maior escritor tem sua vida e obra em exposição no Museu da Língua Portuguesa. Centenário de sua morte. Deu vontade de correr para São Paulo, só para ficar sob seu chapéu, quem sabe eu ganharia uma partícula de sua genialidade, nem que fosse para escrever apenas uma frase.
O curador da exposição disse o que penso sobre Machado de Assis: sua leitura não é obrigatória porque ele é um clássico e sim pelo sabor que sentimos ao ler Machado.
Ah, a lei seca reduziu em cinqüenta por cento as mortes no trânsito. Não sei ainda se é em decorrência do rigor da lei ou da fiscalização. Mas é uma boa notícia, sim.
Outra notícia boa. Pelo menos para mim e para toda nação rubro-negra: o Flamengo dispara na primeira divisão do Campeonato Brasileiro. Até que enfim!
Boa Noite!
Faço uma pausa no Jornal Nacional para escrever uma crônica rápida e urgente de forma a expressar minhas impressões sobre o noticiário que traz morte e vida para dentro do meu quarto.
Nem sei há quanto tempo assisto as angústias de pais diante da morte de filhos. Hoje essas dores foram repetidas. Impossível sentir o que sentem, pois seria morrer um pouco a cada edição. Covardemente protejo-me, mas deixo registrada minha solidariedade.
Estranho a presença de policiais e de seguranças no papel de homicidas, como se fosse um teatro do absurdo e não vida real.
Daniel Dantas, o banqueiro, entra e sai da cadeia. Causa alvoroço no judiciário e polêmica na mídia. A TV exibe gravações envolvendo o assessor do acusado oferecendo propina a um delegado da Polícia Federal.
De novo a polícia no lugar errado.
Um ex-deputado do PT era consultor do banqueiro? Será que ouvi bem?
Esse painel confuso, triste e feio tem nuances mais bonitas da vida. Graças a Deus!
Há festa em Paris, em comemoração à queda da Bastilha, que não gostaria de comemorar, pois sou declaradamente contra as guilhotinas que vieram em seguida, cortando, inclusive a cabeça de Maria Antonieta, a última rainha, tão difamada e de quem aprendi a gostar através de suas mais recentes biografias e do filme de Sophia Copolla, que já foi alvo de resenha aqui no Recanto.
Mas Paris é uma festa, já disse Hemingway, então que se faça festa por qualquer motivo na cidade luz.
Machado de Assis também é notícia no JN. Nosso maior escritor tem sua vida e obra em exposição no Museu da Língua Portuguesa. Centenário de sua morte. Deu vontade de correr para São Paulo, só para ficar sob seu chapéu, quem sabe eu ganharia uma partícula de sua genialidade, nem que fosse para escrever apenas uma frase.
O curador da exposição disse o que penso sobre Machado de Assis: sua leitura não é obrigatória porque ele é um clássico e sim pelo sabor que sentimos ao ler Machado.
Ah, a lei seca reduziu em cinqüenta por cento as mortes no trânsito. Não sei ainda se é em decorrência do rigor da lei ou da fiscalização. Mas é uma boa notícia, sim.
Outra notícia boa. Pelo menos para mim e para toda nação rubro-negra: o Flamengo dispara na primeira divisão do Campeonato Brasileiro. Até que enfim!
Boa Noite!