Deveríamos Aposentar Aos Vinte e Trabalhar Aos Quarenta
Cheguei a uma triste constatação: Deveríamos aposentar aos vinte anos e começar a trabalhar aos quarenta.
A vida é muito engraçada. Quando temos energia para aproveitá-la, quando temos filhos pequenos dependendo de nós, somos torturados pela falta de tempo e massacrados pela culpa de não poder estar presentes quando os pimpolhos precisam tanto de nossos colos.
Quando temos vinte e poucos anos, não temos tempo pra comer, pra dormir, pra divertir, porque o trabalho e a carreira consomem, sem dó, a maior parte de nossa energia, e o que sobra vai para a família.
Só nos resta então sonhar com o dia em que poderemos dar conta de tudo e de todos, sem interferências mútuas.
Passam-se os anos. De repente, damos de cara com corpos adultos esticados nas camas. Ao olhá-los, tomamos um susto. Aqueles ali são os nossos pequenos que não vimos crescer.
E de novo, a vida nos prega outra peça. O ninho vazio!
Ninguém precisando da gente, nenhuma necessidade que uma secretária do lar não possa satisfazê-los e nós com o tempo tão sonhado disponível nas mãos, conquistado a duras penas, sem precisar mais dele como sonhávamos.
Surpresa!!! Descobrimos que sonhos são apenas sonhos, pois na luta do dia-a-dia não percebemos que a vida não anda, ela voa.
Para não morar no tédio, nos embrenhamos novamente em busca de trabalho.
Exatamente, daquele do qual queríamos nos ver livres para desfrutar a vida, para sermos alguém, para estarmos juntos de nossa família.
Entretanto, agora, os membros de nossa família foram em busca de outras famílias, de outras carreiras, de outros sonhos. Neste momento, falta-lhes o tempo que tanto nos faltou.
Assim, me deparo com um triste equívoco matemático da vida.
Deveriamos aposentar aos vinte para começar a trabalhar aos quarenta.
Cheguei a uma triste constatação: Deveríamos aposentar aos vinte anos e começar a trabalhar aos quarenta.
A vida é muito engraçada. Quando temos energia para aproveitá-la, quando temos filhos pequenos dependendo de nós, somos torturados pela falta de tempo e massacrados pela culpa de não poder estar presentes quando os pimpolhos precisam tanto de nossos colos.
Quando temos vinte e poucos anos, não temos tempo pra comer, pra dormir, pra divertir, porque o trabalho e a carreira consomem, sem dó, a maior parte de nossa energia, e o que sobra vai para a família.
Só nos resta então sonhar com o dia em que poderemos dar conta de tudo e de todos, sem interferências mútuas.
Passam-se os anos. De repente, damos de cara com corpos adultos esticados nas camas. Ao olhá-los, tomamos um susto. Aqueles ali são os nossos pequenos que não vimos crescer.
E de novo, a vida nos prega outra peça. O ninho vazio!
Ninguém precisando da gente, nenhuma necessidade que uma secretária do lar não possa satisfazê-los e nós com o tempo tão sonhado disponível nas mãos, conquistado a duras penas, sem precisar mais dele como sonhávamos.
Surpresa!!! Descobrimos que sonhos são apenas sonhos, pois na luta do dia-a-dia não percebemos que a vida não anda, ela voa.
Para não morar no tédio, nos embrenhamos novamente em busca de trabalho.
Exatamente, daquele do qual queríamos nos ver livres para desfrutar a vida, para sermos alguém, para estarmos juntos de nossa família.
Entretanto, agora, os membros de nossa família foram em busca de outras famílias, de outras carreiras, de outros sonhos. Neste momento, falta-lhes o tempo que tanto nos faltou.
Assim, me deparo com um triste equívoco matemático da vida.
Deveriamos aposentar aos vinte para começar a trabalhar aos quarenta.