Insônia!
Isabel não tinha muito tempo, aquele dia... Passou horas trabalhando. Pegou duas conduções para chegar em casa, a tempo de preparar o jantar.
Na cozinha pequenina, preparou rápido o alimento e correu para o sofá... Nesse momento, assistir ao noticiário da TV parece um privilégio...
Com os olhos quase fechados, subiu de joelhos na cama leve... E caiu em sono pesado! Acordaria às cinco... E o livro da cabeceira, ficou para mais uma adiada leitura.
Quando pequena, Isabel, corria solta nas páginas os livros... Hoje, corre o dia todo atrás do sustento.
Todos dormindo, graças a "deus"!... Rolando na cama... Ela acordou... Um pesadelo, um mal-estar, um vento frio... Insônia!
Foi beber água... Voltou pra cama, pegou o livro e começou a ler... Leitura chata, desalinhada... Não tinha nada do que era seu. Um par de páginas, volta aos parágrafos, num só tormento. Quase sem ar... Ligou a TV, canal da noite, muito chuvisco... Um cara chato a falar sandices, coisas de um mundo que não existe.
Em desalento... O corpo, um caco... Pensou no dia de amanhã. Pegou um papel, contas pra pagar: os débitos, os créditos, num só balanço...
Um barulho lá fora, um despertar... carros em movimento, buzinas agitadas, carro-de-bombeiro... Outro acidente. Da janela do apartamento pequeno, Isabel passou a sonhar... Com um mundo novo, com luzes fracas... com um um travesseiro... com lençóis de seda.... Levou um susto...Com o sol raiando e pássaros cantando.
Já era dia... Dia de acordar... Dia de trabalhar... Dia de ser Isabel. Correu, correu, correu...
- Que dia chato... O cara da TV vestido de um mundo fútil... O livro vazio, pois eu não o conheço... Outro acidente, tem gente que não aprende...
É outra noite, é outro dia... Isabel dormindo... Ave Maria! Hoje é domingo!
01:50
Isabel não tinha muito tempo, aquele dia... Passou horas trabalhando. Pegou duas conduções para chegar em casa, a tempo de preparar o jantar.
Na cozinha pequenina, preparou rápido o alimento e correu para o sofá... Nesse momento, assistir ao noticiário da TV parece um privilégio...
Com os olhos quase fechados, subiu de joelhos na cama leve... E caiu em sono pesado! Acordaria às cinco... E o livro da cabeceira, ficou para mais uma adiada leitura.
Quando pequena, Isabel, corria solta nas páginas os livros... Hoje, corre o dia todo atrás do sustento.
Todos dormindo, graças a "deus"!... Rolando na cama... Ela acordou... Um pesadelo, um mal-estar, um vento frio... Insônia!
Foi beber água... Voltou pra cama, pegou o livro e começou a ler... Leitura chata, desalinhada... Não tinha nada do que era seu. Um par de páginas, volta aos parágrafos, num só tormento. Quase sem ar... Ligou a TV, canal da noite, muito chuvisco... Um cara chato a falar sandices, coisas de um mundo que não existe.
Em desalento... O corpo, um caco... Pensou no dia de amanhã. Pegou um papel, contas pra pagar: os débitos, os créditos, num só balanço...
Um barulho lá fora, um despertar... carros em movimento, buzinas agitadas, carro-de-bombeiro... Outro acidente. Da janela do apartamento pequeno, Isabel passou a sonhar... Com um mundo novo, com luzes fracas... com um um travesseiro... com lençóis de seda.... Levou um susto...Com o sol raiando e pássaros cantando.
Já era dia... Dia de acordar... Dia de trabalhar... Dia de ser Isabel. Correu, correu, correu...
- Que dia chato... O cara da TV vestido de um mundo fútil... O livro vazio, pois eu não o conheço... Outro acidente, tem gente que não aprende...
É outra noite, é outro dia... Isabel dormindo... Ave Maria! Hoje é domingo!
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