PERDENDO A PENA

PERDENDO A PENA

Marília L. Paixão

Ontem já sem tempo nenhum para escrever nada e com muita vontade de escrever sobre diversidades, tive uns bons pensamentos adiados em minha cabeça. Quando algo me incomoda muito eu não deixo a vontade ir embora, mas fui trabalhar sem poder registrar nada em letras. De qualquer forma fiquei pensando em como este mundo está precisando de mais pessoas que manifestem tais pensamentos...

Agora nesta manhã resolvo navegar e ler algumas pessoas que não tenho costume de ler ou não vejo muito por aqui... Para minha surpresa uma ou outra coisa boa ou muito fantástica e tantas coisas preocupantes. Fui descobrindo como o recanto possui escritores que escrevem também mais para o mal que para o bem. Fiquei besta! Meu Deus! Temos por aqui pedaços super perigosos de ruas. Eu que costumava pensar que por aqui andavam mais pessoas do bem que qualquer outra coisa!

Acorda Alice! Acorda! Aqui tem uma galera intolerante e fraca e sabe lá Deus onde andam com suas botas essas pessoas que por aqui tentam aumentar o ódio e fazer crescerem raivas contra pessoas de todas as graças. Imagine! Um site onde a maioria é poeta também se encontra muitas bestas. Qual será o público alvo dessas pessoas?

Bastaria olhar quais são seus leitores fieis para sabermos quem conjuga das mesmas letras, das mesmas falas ou saber quem acha graça no espetáculo?

Sinceramente, estou um pouco pasmada e me sentindo até um pouco retardada. Pensar que o mal mora nas perigosas ruas e que o bandido virtual não escolheria um site tipo este. De forma alguma pensei que em meus últimos textos eu gastaria um com um papo assim. Eu nem vou contar este texto como um dos meus 250. Este texto é só uma exclamação de surpresa. Definitivamente não entrará na conta. Nem estou escrevendo! Apenas falando sozinha. Apenas triste sozinha. Apenas com raiva sozinha. Apenas qualquer coisa perdendo a pena sozinha.

Para este texto não ficar com a cara deslavada do mau que li há pouco eu vou aproveitar e agradecer nele o comentário brilhante que a Sílvia Mendonça fez em meu texto “O amor tem seus brios” e agradecer também a moça que faz as ruas ficarem belas mesmo ela nunca tendo ouvido minha voz. Que ela criou um texto maravilhoso por conta disso tudo! E aproveito para dizer ao Sérgio que eu também o amo. As letras gostam de serem usadas no bom sentido. Já imaginaram como as letras devem se sentir quando usadas em sentido contrário? Quando usadas para o crime ou para promoverem cada vez menos paz nas ruas das cidades?

Marília L Paixão
Enviado por Marília L Paixão em 27/05/2008
Reeditado em 27/05/2008
Código do texto: T1007287
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