O pôr do sol interior
Visão opaca de uma lente gasta esbranquiçada pelo tempo de uso, imagens destorcidas pelo estrabismo hereditário que corrobora com as imagens conectadas pelo arquivo morto da memória que oscila horas para mais e outras vezes de moderada a lenta. Tenta interpretar os causos num cenário desprovido do passar de pano quente tem resquício de crueldade que causa dor só de recordar. Porém ao fatiar o tempo uns deles mostram o quanto a ação causa reações que respinga no modo de vida que o apresenta. Percebe o quanto está sendo refém de suas escolhas sem a mínima preocupação da tomada de decisão por esta caminhada. Chega duvidar do que está vendo, se não está aparecendo assim motivado pela não manutenção ou uns simples atos que deixou de observar atentamente.
Pássaros chegam nas copas das árvores adentram escodem escolhem onde vão pernoitar-se, aos poucos os gorjeios viram uma sinfonia onde as diversidades de sons baixos se misturam com o os médios e altos decibéis. Na penumbra do seu quarto a claridade vai sumindo e a fresta da janela lentamente desaparece com ausência da luminosidade do sol que se foi e deixou tudo as escura onde o por do sol existente é reflexo da sua imaginação e nada mais, o jeito é fechar os olhos e tentar cochilar e deixar o tempo passar.