Andando
Onze e pouco da noite de uma segunda-feira meramente razoável. Estava um pouco atormentada com tanta coisa acontecendo dentro e fora da mente, sinto que estou adoecendo, mas agora era a partir de outras perspectivas, será mesmo que o tempo é a cura do tempo ruim? E o bom tempo seria a gentileza do tempo em si? Não sei, as coisas estão estranhas, mas não é de se admirar, é sempre importante, nessas fases, revermos quem somos e para onde vamos, tudo às vezes parece interminável, e outras coisas parecem serem mais rápidas do que o voo de um beija-flor, da mesma maneira que eu sempre os admirei e quisera pegá-los nas mãos só para ter a sensação de como é segurar o belo, o atrativo. Talvez a gente só queira isso, um pouco de admiração explícita.