- O Tempo constrói e destrói ..

- O que é o tempo?

 

Crônica: O Tempo que Passa e Não Espera

 

- O tempo tem essa habilidade curiosa de se comportar como um mestre invisível.

- Ele caminha ao nosso lado, silencioso, mas implacável.

- Em um instante, nos envolve com lembranças, e, no momento seguinte, lança novas expectativas.

- Cada segundo carrega o peso do passado, o fôlego do presente e o mistério do futuro.

- Nossa jornada ao lado do tempo é um exercício de aceitação, mas também de rebeldia: desejamos retê-lo, torná-lo mais lento, guardá-lo como um tesouro.

- É por isso que o tempo, em seu fluxo contínuo, constrói e destrói.

- Ele nos desafia a aceitar que, enquanto vivemos o agora, o agora já se transforma em algo que nunca mais será.

 

Miniconto: O Segredo do Tempo

 

- No vilarejo das terras da Dona Francisca, próximo à Pirahystrasse, onde ninguém envelhecia, havia um relógio ao centro que nunca avançava.

- As crianças brincavam, os adultos sorriam, e o tempo parecia esquecido, suspenso.

- Um viajante, intrigado, decidiu investigar. - Numa noite, enquanto todos dormiam, ele mexeu no relógio.

- De repente, o tic-tac voltou a ecoar.

- O dia amanheceu, e, aos poucos, as rugas surgiram, os cabelos embranqueceram, e as crianças cresceram.

- O vilarejo entendeu que o tempo não era seu inimigo, mas uma parte deles que precisavam aceitar.

- E assim, aprenderam a viver, sabendo que o tempo não para, mas nos ensina a cada batida.

 

Trovas:

 

1. O tempo corre e não espera,

no som do vento, ele se vai.

Nasce o sol, finda-se a esfera,

e ao relógio nada distrai.

 

2. A vida, em passos ligeiros,

é tempo que dança em vão.

Somos todos passageiros,

da eterna e breve canção.

 

3. No campo vasto do existir,

o tempo sussurra ao chão:

"Flores que vêm a surgir,

voltam à terra em conclusão."

 

4. Um dia, o tempo esvoaça,

no outro, pousa e se faz.

Do riso à lágrima, a traça,

desenha o seu capataz.

 

5. No calendário, uma história,

gravada em folha de flor.

Cada segundo, memória,

marcada com nosso amor.

 

6. Quem tenta frear o destino,

que tenta o tempo embalar,

percebe que é peregrino

ao lado do tempo a andar.

 

7. Foge o instante, é passageiro,

e ninguém pode detê-lo.

No peito do tempo inteiro,

somos memória e selo.

 

8. Na ampulheta, o grão cai,

em um deslizar eterno.

O que é agora logo sai,

pois tempo não tem inverno.

 

Resenha:

 

1. Introdução ao Conceito do Tempo

- A reflexão começa pela definição do tempo, remontando a filósofos como Platão e Santo Agostinho.

- Enquanto Platão vê o tempo como ilimitado, Agostinho o define pela memória, como algo que não possui essência física própria, mas é marcado pela experiência.

 

2. Disputa entre Realistas e Antirrealistas

- O texto aborda a perspectiva de realistas e antirrealistas, que discutem se o tempo existe fora da percepção humana ou apenas enquanto percebido pela mente.

- Isso expõe as limitações humanas para compreender a natureza do tempo.

 

3. Desafios do Tempo no Contexto Filosófico

- O presente, para filósofos, representa um desafio único, já que é preciso encontrar sentido para eventos que ainda estão ocorrendo.

- A referência a Kant e Foucault ajuda a entender como a filosofia do presente exige uma abordagem diferente daquela aplicada ao passado.

 

4. Reflexão sobre o Tempo Presente para o Indivíduo

- A experiência do tempo enquanto indivíduos também é marcada pela memória e pela expectativa do futuro.

- Vivemos apenas o agora, mas nossa mente cria um passado e antecipa um futuro, complexificando nossa relação com o tempo.

 

5. Encerramento com uma Proposta de Escolha

- O texto finaliza sugerindo que podemos escolher: tentar dar significado ao presente e arriscar errar ou, simplesmente, aguardar o passar do tempo para refletir sobre ele no futuro.

 

Conclusão:

 

- O tempo é uma constante na vida humana, e nossa relação com ele é complexa e multifacetada.

- Ele nos desafia a entender o presente, ainda que nossos sentidos e nossa cognição estejam presos a limitações.

- Enquanto indivíduos, somos marcados pelo passado e aspiramos o futuro, mas vivemos no presente.

- Filosoficamente, compreender e lidar com o tempo exige que pensemos além do visível, que arrisquemos interpretações e possamos questionar nossa própria existência dentro desse fluxo contínuo.

- No fim, o tempo nos constrói e nos destrói, e aceitar essa dualidade é, talvez, nossa maior lição.

- Dar tempo ao tempo é mais do que uma espera; é uma forma de respeito a esse enigma que nos acompanha e nos define.

- Tempo, oh! Tempo, quanto mais vivemos, menos Tempo teremos.

By: #Lbw-IA, Pirahystrasse, Oma, Beckhauserparadiesecke, Joinville-SC, em 30/out/2024, quarta-feira.)