Infância em versos
Bora brincar???
Se quiser diversão;
Aqui é o lugar;
Nada de internet ou distração;
Muito menos celular;
Ninguém vai brincar sozinho;
Cada brincadeira é raiz;
Amiguinho com amiguinho;
Todo mundo divertindo;
Todo mundo é feliz;
Começando as brincadeiras;
Vamos logo se ageitar;
Vou fazer o triângulo, as caçapas;
Pra de gude a gente brincar;
Enquanto não chega a minha vez;
Fico a observar;
Uns brincando de pião;
Fazendo ele girar;
Uns equilibra na linha;
Outros joga pro ar;
Gira na mão, na unha;
Mas abestalhado eu fico;
Quando Cacau Sabiá;
Faz o pião girar;
Em cima de um palito;
Todos no corre corre e pega pega;
Não tem inveja na diversão;
Enquanto uns joga Iôiô;
Os outros na inocência;
Brinca de polícia e ladrão;
É tanta brincadeira;
Pra diversão minha e sua;
Além da Amarelinha;
Pulando de um pé só;
A gente atravessa a rua;
O Teco Teco com garrafa de kiboa;
“Curripio” com tampa de coca cola;
E que boa era a diversão;
E ninguém faltava a escola;
Pipa, o cerol com cola de farinha;
Pau no “lito”;
Carro de lata com pneu de sandália;
Tudo isso tinha;
Até com jante de bicicleta;
Que não prestava mais;
Com uma vareta a gente emburrava;
Ela se deslisava;
Isso era bom demais;
Tinhas uns “perna de pau”;
Outros batia figurinha;
Álbum do Pokémon,
Power ranger e Dragon Ball Z;
Quando completava o quadrinho;
Um prêmio era entrega a você;
Tatuagem no salgadinho;
Coleção do Tazmania;
Que mudava o desenho;
Brincar de bater moeda;
Ah! Que saudade que eu tenho;
“Canga”, “capote”, “mortal”;
No pó de serra ou no “munturo”;
Mais tarde ia procurar;
“Tampilha” premiada;
Para trocar por geloucous;
Que brilhava no escuro;
Ser for descrever algo mais;
Versos não vão faltar;
Se não brincou com os versos;
Tem um amigo por perto;
É só me chamar pra brincar;
Poeta Uelton Silva