#Memorial Recantista #
ESPELHO
Em mim, um pouco de tudo
De santa e de demônio.
Verdadeira, não te iludo.
Ora crente, ora descrente,
Branda, mas impaciente.
Implicante, mas não brigo
Sou brisa e redemoinho
Procuro ser sempre abrigo.
Embora em ansiedades
Sem mentira, sou verdades.
De sonhos eu sou parteira
Brancos, negros e dourados
Nasci sem eira nem beira.
Sou a cura de seus ais
Canto como os pardais.
Sou feitora de cordel
Até me sinto um poeta
Mais não sou um menestrel.
Sou sombra em busca da luz
Buscando Aquele da Cruz.
Me dizem que sou ronceira
Só não aceito mais-mais
Sou matuta, sou faceira.
Não comungo hipocrisia
Comungo com a poesia.
ESPELHO
Em mim, um pouco de tudo
De santa e de demônio.
Verdadeira, não te iludo.
Ora crente, ora descrente,
Branda, mas impaciente.
Implicante, mas não brigo
Sou brisa e redemoinho
Procuro ser sempre abrigo.
Embora em ansiedades
Sem mentira, sou verdades.
De sonhos eu sou parteira
Brancos, negros e dourados
Nasci sem eira nem beira.
Sou a cura de seus ais
Canto como os pardais.
Sou feitora de cordel
Até me sinto um poeta
Mais não sou um menestrel.
Sou sombra em busca da luz
Buscando Aquele da Cruz.
Me dizem que sou ronceira
Só não aceito mais-mais
Sou matuta, sou faceira.
Não comungo hipocrisia
Comungo com a poesia.