O CHEIRO DO MATO

Morando no interior,

Onde ninguém era fraco,

De manhã iria estudar,

A tarde pegava a enxada,

Trabalhava com amor,

Sentindo o cheiro do mato.

Quando a chuva começava,

Os matos iam crescendo,

Para fazer as plantações,

Os matos eram roçados,

Quando o cheiro acabava,

As lavouras iam crescendo.

O trabalho era bem pesado,

Mas não havia maldade,

As mãos se enchiam de calo,

E sempre ia ao trabalho,

Hoje só há recordação,

E uma grande saudade.

No dia de São José,

Plantava milho e feijão,

Era bonito o roçado e o,

Vento ia soprando e as,

Lavouras iam brotando,

Pra gente comer no São João.

Chegava o tempo da colheita,

E era grande a corrida,

Sentindo o cheiro do mato,

Tinha uma grande sensação,

E uma imensa fartura,

Com isso mudava a vida.

Autor: Orlando Santos

Em, 03 de janeiro de 2023

santosorlando
Enviado por santosorlando em 03/01/2023
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