UM VELHO FUGITIVO
A FUGA DO VELHO
Entei no carro e rodas a quem mi quer
Imaginei seja lá o que Deus quiser
Protejam-me Jesus a virgem Maria e São José
Peguei a estrada sem olhar pra tráis
Com que idade nem lembro mais
Quando entrei na lida com meus pais
Nunca tenho férias na vida
Agora com a rotina interrompida
Por esta pandemia maldita e atrevida
Tornei-me um prisioneiro do destino
Fragilizado por este viros assasino
Enjaularam -me como eu seja um felino
Acho que ninguém me viu escapar
Pelo medo de me contaminar
Saí de fininho antes do sol raiar
Paguei balde canivete e um facão
Um pete com água álcool gel e sabão
Olhei pros lados tudo deserto e solidão
Ao chegar ao meu pedacinho de chão
Onde plantei os meus sonhos de então
Voltei no tempo acalentando o coração
A saudade trazendo-me dos velhos tempos
A cadência do luar a brisa e o açoite do vento
Minhas lutas meus maus e meus bons momentos!
Ouvi um gato à miar, no curral o gado mugindo
Entre plumas, encantada e bela a lua fugindo
No horizonte ao amanhecer com o sol surgindo
A natureza bocejando vestindo de noiva a serra
Espalhando o sereno e orvalhado a terra
E escondido cá estou eu, com a corona em guerra!
Se acaso derem falta de mim por algum momento
Não se façam de rogados nem me procurem ao relento
Abram o mapa do mundo consultem a rosa dos ventos
Vertam ao leste no lado do sol poente sigam o meu caminho
Vão deparar comigo na roça num bosque no meu cantinho
Paraíso onde respiro ar puro e ouço o cantar dos canarinhos!
(Imagem do googlI )
A FUGA DO VELHO
Entei no carro e rodas a quem mi quer
Imaginei seja lá o que Deus quiser
Protejam-me Jesus a virgem Maria e São José
Peguei a estrada sem olhar pra tráis
Com que idade nem lembro mais
Quando entrei na lida com meus pais
Nunca tenho férias na vida
Agora com a rotina interrompida
Por esta pandemia maldita e atrevida
Tornei-me um prisioneiro do destino
Fragilizado por este viros assasino
Enjaularam -me como eu seja um felino
Acho que ninguém me viu escapar
Pelo medo de me contaminar
Saí de fininho antes do sol raiar
Paguei balde canivete e um facão
Um pete com água álcool gel e sabão
Olhei pros lados tudo deserto e solidão
Ao chegar ao meu pedacinho de chão
Onde plantei os meus sonhos de então
Voltei no tempo acalentando o coração
A saudade trazendo-me dos velhos tempos
A cadência do luar a brisa e o açoite do vento
Minhas lutas meus maus e meus bons momentos!
Ouvi um gato à miar, no curral o gado mugindo
Entre plumas, encantada e bela a lua fugindo
No horizonte ao amanhecer com o sol surgindo
A natureza bocejando vestindo de noiva a serra
Espalhando o sereno e orvalhado a terra
E escondido cá estou eu, com a corona em guerra!
Se acaso derem falta de mim por algum momento
Não se façam de rogados nem me procurem ao relento
Abram o mapa do mundo consultem a rosa dos ventos
Vertam ao leste no lado do sol poente sigam o meu caminho
Vão deparar comigo na roça num bosque no meu cantinho
Paraíso onde respiro ar puro e ouço o cantar dos canarinhos!
(Imagem do googlI )