Desrespeito à natureza
Não aprende o ser humano
A lidar com a Natureza
Causa sempre prejuízos
Por cobiça ou avareza.
Destruindo friamente,
Deixa na Terra somente
Degradação e pobreza.
Se torna senhor de tudo,
Rei de toda a criação.
Vai deixando, em cada canto,
Suas marcas pelo chão.
Plantando morte e tristeza
Em vez de colher riqueza,
Colhe fome e destruição.
Desmata toda a floresta,
Faz no rio uma represa,
Revolve solos e pedras.
Tudo em busca de riqueza.
Sempre quer ter mais e mais
Prende e mata os animais
Com tamanha malvadeza.
Ocupa as margens dos rios
Com asfalto e construção,
Corta as árvores deixando
As águas sem proteção.
Tira as matas das encostas,
Deixando as terras expostas,
Causa enchentes e erosão.
Bastaria à humanidade
Respeitar rio e floresta
Usufruir com cuidado,
Partilhar a grande festa
Que oferece a natureza
Para evitar a tristeza.
da tragédia mais funesta.
Aceitando que faz parte
Dessa rede delicada
O homem sempre terá
Toda a Terra preservada.
Se retirar consciente
Usando o suficiente
Nunca vai ficar sem nada.
É tudo que digo agora
Preservar é essencial
Cuidemos de nossa casa
Pois não existe outra igual.
Usar com austeridade
Não só pela Humanidade
Mas pela vida em geral.
Magnífica interação da Poetisa Aila Brito:
"E a natureza responde
Com rebeldia e vigor
Os maus-tratos, tão sofridos
Por pura falta de amor
Que os filhos seus desalmados
Retendo dolo e pecado
Exalam com desamor."