Desrespeito à natureza

Não aprende o ser humano

A lidar com a Natureza

Causa sempre prejuízos

Por cobiça ou avareza.

Destruindo friamente,

Deixa na Terra somente

Degradação e pobreza.

Se torna senhor de tudo,

Rei de toda a criação.

Vai deixando, em cada canto,

Suas marcas pelo chão.

Plantando morte e tristeza

Em vez de colher riqueza,

Colhe fome e destruição.

Desmata toda a floresta,

Faz no rio uma represa,

Revolve solos e pedras.

Tudo em busca de riqueza.

Sempre quer ter mais e mais

Prende e mata os animais

Com tamanha malvadeza.

Ocupa as margens dos rios

Com asfalto e construção,

Corta as árvores deixando

As águas sem proteção.

Tira as matas das encostas,

Deixando as terras expostas,

Causa enchentes e erosão.

Bastaria à humanidade

Respeitar rio e floresta

Usufruir com cuidado,

Partilhar a grande festa

Que oferece a natureza

Para evitar a tristeza.

da tragédia mais funesta.

Aceitando que faz parte

Dessa rede delicada

O homem sempre terá

Toda a Terra preservada.

Se retirar consciente

Usando o suficiente

Nunca vai ficar sem nada.

É tudo que digo agora

Preservar é essencial

Cuidemos de nossa casa

Pois não existe outra igual.

Usar com austeridade

Não só pela Humanidade

Mas pela vida em geral.

Magnífica interação da Poetisa Aila Brito:

"E a natureza responde

Com rebeldia e vigor

Os maus-tratos, tão sofridos

Por pura falta de amor

Que os filhos seus desalmados

Retendo dolo e pecado

Exalam com desamor."

Fernando Antônio Belino
Enviado por Fernando Antônio Belino em 29/01/2020
Reeditado em 27/10/2021
Código do texto: T6853220
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