A CULPA É DAS ESTRELAS OU DA GLOBO?
JOEL MARINHO
 
Lula falou, nunca nem vi;
Dilma disse, não fui eu,
Porém desapareceu
O dinheiro que estava ali
Com o discurso, taokay
“Vou matar todos os gays”
Bolsonaro apareceu
Falando de honestidade
Que família de verdade
Só existem os filhos meus.
 
E agora o Flavinho
Bate o pé todo irritado
“Sou honesto, tenho falado”
Parem com mimimizinho!
Isso é coisa da Globo
Querendo mudar o jogo
Meu nome é honestidade
A polícia está comprada
Pela esquerda desgraçada
Sou honesto de verdade.
 
Mais o pior não é isso
O pior é ver um povo
Que vota feito uns bobos
A quem não tem compromisso
E logo toma um partido
Um bandido preferido
Escolhe para endeusar
Briga irmão com irmão
Defendendo o seu “ladrão”
Que no fim vai lhes roubar.
 
Honestidade? Hum, sei
Esse papo é bem antigo
D. Pedro I pôs em perigo
O Brasil quando era rei
Levou o nosso dinheiro
Foi gastar no estrangeiro
Deixou o Brasil falido
Assim Bolsonaros e Lulas
Comem as raposas e as uvas
E nós que estamos perdidos.
 
Que a justiça esteja rente
Sem ter apadrinhação
Não importa se o ladrão
É o filho ou o presidente
Baixe o “chicote” seu moço
E jogue no frio fosso
Tomem o dinheiro também
Pois não vai adiantar
Se a “justiça” vai soltar
Sem devolver um vintém.
 
Mas não vamos só reclamar
A beira da cova funda
Quer-se mudança profunda
Comece você mudar
Crie vergonha na fuça
Brincar de roleta russa
Ao depositar seu voto
Você vai ser dominado
Com a cara de abestalhado
Como um “controle remoto”.
 
Fora então a hipocrisia!
Ao “condenar” um ladrão
Mas comete corrupção
Seja de noite ou de dia
Vamos nos policiar
Pois se queremos mudar
Para melhor o país
Sejam as leis obedecidas
De toda forma cumprida
E assim um povo feliz.
 
Paremos de endeusar
Um político de estimação
Para crescer a nação
Façamos os trabalhar
Poder quem tem é o povo
Preciso dizer de novo?
Ou preciso desenhar?
Mas enquanto houver babacas
E gente de cabeça fraca
Eles sempre irão dominar.
 
O Brasil foi dividido
Entre esquerda e direita
E os grupos se aproveitam
Tornando o povo sofrido
Um rebanho de cada lado
Seguindo um líder safado
Com ar de honestidade
São bolsonaros e lulas
Seguem com cara de mula
Para o poço das maldades.
 
E se quiser me julgar
Por eu não tomar partido
Fiquem a vontade queridxs
Se não posso lhes agradar
Vou seguindo a minha trilha
Mas não exalto famílias
Ricas de forma ilícita
Nem vou chamar de coitado
A um moleque mimado
Que é chefe de milícia.
 
Já disse o grande poeta
Na música, “O tempo não para”
Ele que era “o cara”
Parecia ser profeta
“Transformam o Brasil num puteiro
Pois assim se ganha mais dinheiro”
Infelizmente isso é real.
Somente com união
Faremos uma “nação”
Exterminando esse mal.