Um dia menino Theo
Foi visitar o seu priminho
Que morava no interior
Seu nome era Pedrinho
Preparou sua mochila
Levou o que iria usar
Desde colchão de dormir
Até vara de pescar
Chegando lá No priminho
Fica todo deslumbrado
Nunca vira nada igual
Era um mundo encantado
Tinha três lindos cachorros
Thor, Pelé, e Corta Vento
Já fizeram amizade
Ali naquele momento
Viu um galpão de madeira
Onde ali se faz melado
E também se faz farinha
O tal engenho dobrado
Era tanta coisa nova
Pra nosso amigo vislumbrar
Que ele ainda nem sabia
Por onde ira começar
Viu uma coisa andando
Perguntou para o Pedrinho
Que coisa é aquela ali
Que anda devagarinho?
Isso é um Jabuti
Que vive aqui entre a gente
Ele é muito vagaroso
Mas é muito inteligente
E o que o Theo não sabia
Ele sempre perguntava
E o Pedrinho bom menino
Ao Theo ele explicava
O Theo saiu na corrida
Estava muito assustado
Atrás dele um Quero-quero
Que se sentiu ameaçado
Pedrinho então lhe explicou
Que o Quero-quero é zangado
Quando tem seus filhotinhos
Ele fica enciumado
E o Theo se divertia
Ao ver a pata nadar
Junto com seus filhotinhos
Pareciam deslizar
Que pássaro é aquele
Que entra no ninho alheio?
pedrinho disse são Chupins
Que tem um costume feio
Ele coloca seus ovos
No ninho que ele encontrar
E deixa pra outro passarinho
Os seus filhotes criar
E aquele passarinho
Que está cantando ali
Ele grita seu próprio nome
E um lindo Bem-te-vi
A tarde pegaram o bote
Os salva vidas e os jequis
Deram uma volta no açude
Para pescar lambaris
A tia mãe do Pedrinho
A dona Joice, Pereira
Limpou aqueles Peixinhos
Colocou na frigideira
Mas que coisa deliciosa
Disse o Theo ao Pedrinho
Eu nunca havia comido
Que delicia esses peixinhos
A tarde na estrebaria
O Theo ficou fascinado
Ao ver um lindo bezerro
Comendo capim picado
A tia Joice Pereira
Tirava leite fresquinho
Enquanto o Théo auxiliava
Nas tarefas do Pedrinho
no outro dia acordam cedo
Para tratar dos animais
Jogam milho no terreiro
E capim lá nos currais
Uma ave chama a atenção
Ela faz glu glú glu
E Pedrinho já se adianta
E diz esse é um Peru
Theo novamente se assusta
Com um barulho estridente
E o canto da Cigarra
Diz o Pedrinho contente
Que são aquelas estrelas
Que parecem flutuar?
Aquilo são Vaga-lumes
Que saem para acasalar
É hora do Theo voltar
Ele explica ao Pedrinho
Não deixe água parada
Para não criar bichinho
Aquelas larvinhas da água
Vão saindo de repente
E vão picar as pessoas
Deixando todos doentes
A maioria das doenças
Que atacam a criançada
Nascem desse bichinhos
Que vivem em água parada
Se despedem num abraço
Felizes pela amizade
Prometem se encontrar
Dessa vez lá na cidade fim