Houve altercação
na casa do Zé.
Dizem,
dizem, por ai..
Corre notícia
alta,
que na casa
do Zé
quase
passou
um furacão
de arrasa !
E olha,sem paz !
O que essa
gente diz,
diz por ouvir
pra outro falar.
Pois o Zé
encontrou
o Bastião,
seu criado,
às bordas
de sua cama,
azeitada
de puro
óleo
pelas saias,
de sua mulher.
Ela, fazendo
o quê?
Calçando
ferro!
O criado
botando fogo
de puro aço,
na palha
da mulher.
Deu confusão !
Briga, chute,
pauladas, até !
Um quis matar o outro feito um cão !
A mulher, sem saber
o que fazer,
- escondeu-se dentro do armário -
enquanto no quarto,
o pau acomia solto,
era chute pra todo lado,
cadeiras voando,
vidros quebrados
uma zona de guerra.
Enquanto a mulher muito viva
estava dentro do armário.
Era um bagunça total !
Vizinhos ouviram
e logo chamaram a polícia.
E foi
um afanar de sangue,
de um e de outro,
pra lá
e pra cá,
foi uma confusão
de braseiro,
que assustou
até as éguas
mais
ferrenhas !
A mulher saiu do
armário
e se mandou.
Foi pra Rodoviária
e entrou
no primeiro
ônibus
e até hoje ,
sumiu de vez.
No fim, Zé ficou
de perna quebrada...
o criado perdeu
os dentuços da frente.
E a mulher ?
Dizem as línguas
trepadeiras,
que a mulher,
na outra cidade,
se juntou com um
padeiro,
e até hoje
é a a melhor em fazer massa,
é a melhor roladeira,
pois sabe muito bem moldar, cortar e trabalhar a massa, mesmo que ela tenha sido sovada na batedeira e levado à batedeira de pau cru.
na casa do Zé.
Dizem,
dizem, por ai..
Corre notícia
alta,
que na casa
do Zé
quase
passou
um furacão
de arrasa !
E olha,sem paz !
O que essa
gente diz,
diz por ouvir
pra outro falar.
Pois o Zé
encontrou
o Bastião,
seu criado,
às bordas
de sua cama,
azeitada
de puro
óleo
pelas saias,
de sua mulher.
Ela, fazendo
o quê?
Calçando
ferro!
O criado
botando fogo
de puro aço,
na palha
da mulher.
Deu confusão !
Briga, chute,
pauladas, até !
Um quis matar o outro feito um cão !
A mulher, sem saber
o que fazer,
- escondeu-se dentro do armário -
enquanto no quarto,
o pau acomia solto,
era chute pra todo lado,
cadeiras voando,
vidros quebrados
uma zona de guerra.
Enquanto a mulher muito viva
estava dentro do armário.
Era um bagunça total !
Vizinhos ouviram
e logo chamaram a polícia.
E foi
um afanar de sangue,
de um e de outro,
pra lá
e pra cá,
foi uma confusão
de braseiro,
que assustou
até as éguas
mais
ferrenhas !
A mulher saiu do
armário
e se mandou.
Foi pra Rodoviária
e entrou
no primeiro
ônibus
e até hoje ,
sumiu de vez.
No fim, Zé ficou
de perna quebrada...
o criado perdeu
os dentuços da frente.
E a mulher ?
Dizem as línguas
trepadeiras,
que a mulher,
na outra cidade,
se juntou com um
padeiro,
e até hoje
é a a melhor em fazer massa,
é a melhor roladeira,
pois sabe muito bem moldar, cortar e trabalhar a massa, mesmo que ela tenha sido sovada na batedeira e levado à batedeira de pau cru.