COM VARIOS POETAS NEM TODO HÁBITO É COSTUME, NEM TODA ESCULTURA É BELA.

Mote:

NEM TODO HÁBITO É COSTUME,

NEM TODA ESCULTURA É BELA.

01

Nem toda noite é escura,

Nem todo dia é de sol,

Nem todo pano é lençol,

Nem toda beleza é pura,

Nem todo encanto é ternura,

Nem toda imagem é singela,

Nem toda gema é amarela,

Nem todo som é volume,

NEM TODO HÁBITO É COSTUME,

NEM TODA ESCULTURA É BELA.

02

Nem todo nome é Diogo,

Nem toda pólvora papoca,

Nem todo milho é pipoca,

Nem toda faísca é fogo,

Nem toda mesa é de jogo,

Nem todo trauma é sequela,

Nem toda cera é vela,

Nem todo peixe é cardume,

NEM TODO HÁBITO É COSTUME,

NEM TODA ESCULTURA É BELA.

03

Nem toda graça é sorriso,

Nem toda mágica é magia,

Nem todo cego é de guia,

Nem todo cimento é piso,

Nem todo bolso é liso,

Nem tudo que é dele é dela,

Nem todo amor se revela,

Nem todo casal se assume,

NEM TODO HÁBITO É COSTUME,

NEM TODA ESCULTURA É BELA.

Poeta: Gevanildo Almeida.

04

Nem todo jegue é jumento

Nem todo artista faz arte

Nem toda massa é simento

Nem marciano é de marte

Nem também todo cantor

Precisa ser um tenor

E nem ponte é passarela

Nem toda foice tem gume

NEM TODO HÁBITO É COSTUME,

NEM TODA ESCULTURA É BELA.

Poeta: Gustavo Matos

05

Nem tudo que é branco é leite

Nem tudo preto é carvão

Nem todo barro é torrão

Nem todo óleo é azeite

Nem todo laço é enfeite

Nem todo cocho é gamela

Nem todo peito é titela

Nem todo adubo é estrume

NEM TODO HÁBITO É COSTUME,

NEM TODA ESCULTURA É BELA.

Poeta: Dão Jaime.

06

Nem todo campo é medido

Nem toda medida é braça

Nem toda roupa é vestido

Nem todo galo é de raça

Nem todo caco é um pote

Nem todo pulo é pinote

Nem toda xícara é tigela

Nem todo viado assume

NEM TODO HÁBITO É COSTUME,

NEM TODA ESCULTURA É BELA.

Poeta: Gustavo Matos

07

Nem todo Gustavo é bom

Nem nasce outro igual

Nem nego dão sai do tom

Nem Givanildo vai mal

Nem se finda a poesia

Nem se acaba a cantoria

Nem eu pego mais mazela

Nem o cão faz com que eu fume

NEM TODO HÁBITO É COSTUME,

NEM TODA ESCULTURA É BELA.

Poeta: Gustavo Matos

08

Nem todo Gevanildo presta,

Nem todo Gustavo é bom,

Nem todo rádio tem som,

Nem todo canto é seresta,

Nem toda mata é floresta,

Nem todo morro é favela,

Nem todo frio congela,

Nem todo fim se resume,

NEM TODO HÁBITO É COSTUME,

NEM TODA ESCULTURA É BELA.

Poeta: Gevanildo Almeida

09

Nem todo banco é da praça

Nem todo pão é de açúcar

Nem tudo que ensino educa

Nem toda entrada é de graça

Nem tudo esconde disfarça

Nem toda mulher é donzela

Nem toda tampa é de panela

Nem todo preto é betume

NEM TODO HÁBITO É COSTUME,

NEM TODA ESCULTURA É BELA.

Poeta: Francisco De Assis Sousa

10

Nem todo peido com força

Fede mais que o rasteiro

Mulher do olhar faceiro

Muito difícil ser moça

Nem todo grande tem força

Nem todo peito encabela

Nem toda foto revela

Que o cabra é e não assume

NEM TODO HÁBITO É COSTUME,

NEM TODA ESCULTURA É BELA.

Poeta: Gustavo Matos

11

Nem toda casa é de palha

Nem toda bola é de meia

Nem toda mulher é feia

Nem todo fogo se espalha

Nem todo páu da cangalha

Nem todo arreio é sela

Nem todo bairro é favela

Nem toda faca tem gume

NEM TODO HÁBITO É COSTUME

NEM TODA ESCULTURA É BELA

Poeta: João Martins

12

Nem todo menino e chorão

Nem toda menina é bonita

Nem toda sogra e maldita

Nem todo cavalo é alazão

Nem todo urso é fofão

Nem meia porta é janela

Nem toda fêmea e cadela

Nem toda feze é estrume

NEM TODO HÁBITO É COSTUME

NEM TODA ESCULTURA É TÃO BELA

Poeta: Eronildes Filho

13

Nem toda lua é crescente

Nem todo chinelo é de couro

Nem todo cordão é de ouro

Nem todo cachorro é valente

Nem toda dor é de dente

Nem toda porteira é cancela

Nem toda vasilha é gamela

Nem tudo que cheira é perfume

NEM TODO HÁBITO É COSTUME,

NEM TODA ESCULTURA É BELA.

Poeta: Jorgely Feitosa

14

Nem todo pedaço é rapadura

Nem todo torto é anzol

Nem todo brilho é sol

Nem toda falta de luz é escura

Nem toda arte é escultura

Nem toda beleza é singela

Nem toda casa tem janela

Nem todo apaixonado tem ciúme

NEM TODO HÁBITO É COSTUME,

NEM TODA ESCULTURA É BELA.

Poeta: Barbosa Filho

15

Nem todo Gevanildo é poeta

Nem todo Dão Jaime é bonito

Nem todo João Martins é esquisito

Nem todo Gustavo Matos acerta

Nem todo Eronildes anda na reta

Nem todo Fabio Gomes é costela

Nem toda Jorgely Feitosa faz tabela

Nem todo Francisco De Assis usa perfume

NEM TODO HÁBITO É COSTUME,

NEM TODA ESCULTURA É BELA.

Poeta: Barbosa Filho

16

Nem tudo que dizem é

Nem também um crente é santo

Nem toda lágrima é pranto

Nem todo padre tem fé

Nem todo pó é café

Nem todo mal se revela

Nem todo político apela

Nem toda noite é negrume

NEM TODO HÁBITO É COSTUME,

NEM TODA ESCULTURA É BELA.

Poeta: Gustavo Matos

17

Nem todo café é quente

Nem todo atleta é craque

Nem toda ação é ataque

Nem todo grão é semente

Nem todo forte é potente

Nem toda ponte é pinguela

Nem toda flor é amarela

Nem todo cigarro fume

NEM TODO HÁBITO É COSTUME,

NEM TODA ESCULTURA É BELA.

Poeta: Fabio Gomes

18

Nem todo beijo é de amor

Nem todo grão é semente

Nem todo mundo é parente

Nem todo jardim tem flor

Nem toda máquina é trator

Nem toda polca é ruela

Nem toda erva é marcela

Nem todo gay se assume

NEM TODO HÁBITO É COSTUME

NEM TODA ESCULTURA É BELA.

Poeta: João Martins

19

Nem toda grade é cadeia

Nem todo gesto é orgulho

Nem todo som faz barulho

Nem todo peixe é baleia

Nem toda paixão incendeia

Nem todo torno é tramela

Nem toda peça é biela

Nem toda batata é legume

NEM TODO HÁBITO É COSTUME

NEM TODA ESCULTURA É BELA

Poeta: João Martins

20

Nem todo pano é de prato

Nem todo pé é de moleque

Nem todo dinheiro é xeque

Nem todo couro é de rato

Nem todo gato é do mato

Nem todo chafurdo é novela

Nem toda empombada é amarela

Nem todo piso é tapume

NEM TODO HÁBITO É COSTUME,

NEM TODA ESCULTURA É BELA.

Poeta: Francisco De Assis Sousa.

21

Nem todo barro da liga

Nem todo milho da broa

Nem todo rei tem coroa

Nem toda arenga da briga

Nem todo amuleto é figa

Nem toda moça é donzela

Nem todo caco é panela

Nem quem pisca é vaga-lume

NEM TODO HÁBITO É COSTUME,

NEM TODA ESCULTURA É BELA.

Poeta: Fabio Gomes

22

Nem toda cana é cachaça

Nem tudo que se vai chega

Nem toda morena é nega

Nem todo soldado é praça

Nem toda festa é de graça

Nem toda via é viela

Nem todo anzol tem barbela

Nem todo monte tem cume

NEM TODO HÁBITO É COSTUME,

NEM TODA ESCULTURA É BELA.

Poeta: Fabio Gomes.

23

Nem toda rede é de pano

Nem toda casa é de telha

Nem todo mel é de abelha

Nem todo irmão é mano

Nem todo cilindro é cano

Nem toda garganta é guela

Nem toda geladeira gela

Nem toda esterco é estrume

NEM TODO HÁBITO É COSTUME,

NEM TODA ESCULTURA É BELA.

24

Nem todo céu é da boca

Nem toda cobra dar bote

Nem todo sapo é caçote

Nem toda anciã é moca

Nem todo capuz é touca

Nem toda abertura é janela

Nem toda dívida se parcela

Nem todo reclame e queixume

NEM TODO HÁBITO É COSTUME,

NEM TODA ESCULTURA É BELA.

25

Nem toda cana dar mel

Nem toda cela é prisão

Nem toda terra é sertão

Nem todo amargo é fel

Nem toda torre é Eiffel

Nem toda tranca é tramela

Nem tudo barato é balela

Nem tudo que é claro é lume

NEM TODO HÁBITO É COSTUME,

NEM TODA ESCULTURA É BELA.

Poeta: Marcos Silva.

26

Nem tudo de pena voa

Nem todo rei tem baralho

Nem toda lida é trabalho

Nem toda água é boa

Nem todo barco é canoa

Nem tudo que esfria gela

Nem todo cocho é gamela

Nem o que fede é estrume

NEM TODO HÁBITO É COSTUME,

NEM TODA ESCULTURA É BELA.

27

Nem todo mote da glosa

Nem todo açúcar é mascavo

Nem todo Matos, Gustavo

Nem todo Filho, Barbosa

Nem toda conversa é prosa

E nem boato, balela

Nem toda Priscila é ela

Gevanildo se acustume

NEM TODO HÁBITO É COSTUME,

NEM TODA ESCULTURA É BELA.

Poeta: Fabio Gomes

28

Nem todo Gustavo é Matos

Nem todo Fabio é Gomes

Nem todo lápis faz nomes

Nem todo espinho é cactos

Nem todo acordo é pactos

Nem toda Dani é Daniela

Nem todo osso é de costela

Nem tudo isso se resume

NEM TODO HÁBITO É COSTUME,

NEM TODA ESCULTURA É BELA.

Poeta: Marcos Silva

29

Sei que nem todos são matos

Mais se for é de primeira

Que usa gibão, perneira

E pega touro no mato

Que eu mesmo sou o retrato

Dessa lida tão singela

No cavalo boto a cela

E quem for fraco que se aprume

NEM TODO HÁBITO É COSTUME,

NEM TODA ESCULTURA É BELA.

Poeta: Gustavo Matos

30

Nem todo Marcos é poeta

É por isso que eu não sou

Mas seguindo aqui eu vou

Caminhando nesta reta

Nesta poesia bem seleta

Sou feliz por fazer ela

Solto a voz dessa guela

Do verso eu subo no cume

NEM TODO HÁBITO É COSTUME,

NEM TODA ESCULTURA É BELA.

Poeta: Marcos Silva

31

Você é grande poeta

Marcos Silva irradia

Seu verso no chão procria

Tem doçura predileta

Se vinher algum pateta

Falar mal ele é um fela

Eu açoito é de chinela

E no chifre inda faço um gume

NEM TODO HÁBITO É COSTUME,

NEM TODA ESCULTURA É BELA.

Poeta: Gustavo Matos

32

Gustavo você também

É da poesia um vate

Eu com você dá empate

Por cento nós somos cem

E quem vier com, porém

A gente não dar nem trela

Nós não aceitamos balela

É a isso que se resume

NEM TODO HÁBITO É COSTUME,

NEM TODA ESCULTURA É BELA.

Poeta: Marcos Silva

33

Nem todo Barbosa é Filho,

Nem todo Gustavo é Matos,

Nem toda empresa faz tratos,

Nem toda linha é trilho,

Nem toda forragem é cílio,

Nem todo grude me mela,

Nem todo mundo dá trela,

Nem todo mel me arripune,

NEM TODO HÁBITO É COSTUME,

NEM TODA ESCULTURA É BELA.

Poeta: Gevanildo Almeida

34

Nem todo dito é pitaco

Nem toda via é caminho

Nem todo dengo é carinho

Nem todo fumo é tabaco

Nem todo pedaço é caco

Nem todo osso é costela

Nem tudo que suja mela

Loja de couro é cortume

NEM TODO HÁBITO É COSTUME,

NEM TODA ESCULTURA É BELA.

Poeta: Fabio Gomes

35

Nem todo bêbado é valente

Nem todo velho é broxa

Nem toda negra se acoxa

Nem todas são exelentes

Nem toda assanhada mente

Nem toda quenga se zela

Nem todo gay me da trela

Nem toda raiva é ciúme

NEM TODO HÁBITO É COSTUME,

NEM TODA ESCULTURA É BELA.

Poeta: Gustavo Matos

36

Nem todo babado é bico

Nem todo cantor é brega

Nem toda sorte é cega

Nem todo dia é do fico

Nem toda fala é fuxico

Nem tudo que é meu é dela

Nem todo osso é costela

Nem toda planta é legume

NEM TODO HÁBITO É COSTUME,

NEM TODA ESCULTURA É BELA.

Poeta: Francisco De Assis Sousa

37

Nem toda mulher é minha

Mais não por eu não querer

Deus já me deu o prazer

De arranjar uma rainha

Sua pele é moreninha

Ela é uma negra bela

Mais eu taco chifre nela

Não tem reza que me aprume

NEM TODO HÁBITO É COSTUME,

NEM TODA ESCULTURA É BELA.

Poeta: Gustavo Matos

38

Gevanildo eu sou releiro

Um rei não perde o reinado

Na face está colocado

Que sou um cabra solteiro

De fato é esse o roteiro

Mais namorada tenho ela

E essa minha é daquela

Que se sabe é um apertume

NEM TODO HÁBITO É COSTUME,

NEM TODA ESCULTURA É BELA.

Poeta: Gustavo Matos

39

Nem todo dito é pitaco

Nem toda via é caminho

Nem todo dengo é carinho

Nem todo fumo é tabaco

Nem todo pedaço é caco

Nem todo osso é costela

Nem tudo que suja mela

Loja de couro é cortume

NEM TODO HÁBITO É COSTUME,

NEM TODA ESCULTURA É BELA.

40

Nem tudo que é parece

Nem o que parece é

Nem tudo quente é café

Nem todo cristão padece

Nem todo crente faz prece

Nem sempre a moça é singela

Nem toda louça é baixela

Não há quem não se aprume

NEM TODO HÁBITO É COSTUME,

NEM TODA ESCULTURA É BELA.

Poeta: Poeta: Fabio Gomes

41

Nem todo carro é de mão

Nem toda água é Camboa

Nem todo rei tem coroa.

Nem todo líquido é verniz

Nem todo homem é juiz.

Nem todo pastor é crente

Nem todo corno é valente.

Nem toda sena é novela

Nem toda cuia é tigela.

Nem todo bando é cardume.

NEM TODO HÁBITO É COSTUME,

NEM TODA ESCULTURA É BELA.

Poeta: Jose Rocha

42

Nem toda lua é nascente

Nem todo dia é claro

Nem todo diamante é raro

Nem todo sol é poente

Nem toda estrela é cadente

Nem toda pintura é aquarela

Nem todo astro se revela

No espaço negro igual betume

NEM TODO HÁBITO É COSTUME,

NEM TODA ESCULTURA É BELA.

Poeta: José Carlos Ferreira

VARIOS POETAS JUNTOS
Enviado por POETA BARBOSA FILHO em 05/09/2019
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