História do Eitacast

Quero falar pra vocês

Toda a nossa trajetória

Desde bem no comecin

Eu vou puxar da memória

Contar tim tim por tim tim

Sente aí que vem história.

Ano de dois mil e quinze

Nerdcast era o “canal”

Nós ouvia e comentava

O quanto que era legal

Foi então que em certo dia

Vêi a ideia genial.

“Esse nós também fizesse

Nosso próprio podcast?

Pra nós falar sobre o mundo

E também sobre o nordeste”

Formamos uma equipe

E uma pauta pra teste.

Mas faltava ainda um nome

Pra identificação

Algo bem do nordestino

Nós pensamos um tempão

Veio então na minha mente

Um popular palavrão.

Pensei logo em “eita peste”

Que aqui é bem normal

Mas se falar isso alto

Pessoal não dá moral

Principalmente os mais velhos

Eles brigam sem igual.

Ficou então Eitacast

Cultura e reflexão

Bora gravar o episódio

De algo do coração

Falar sobre videogame

Ô nostalgia do “cão”

Depois se desfez a equipe

“E agora o que fazer?”

Penamos pra arrumar gente

E nada de acontecer,

Empurramos com a barriga

“Vamos ver como vai ser”.

Só tinha Felipe e eu

E muitas decepções

Gravamos como pudemos

Teve participações

A edição era tronxa

Ruídos e palavrões.

Derrubaram nosso site

Foi ruim de recuperar

Hackearam umas três vez

Pense aí no bafafá

Mudamos o site todo

Pro negócio funcionar.

Lá pro episódio seis

A coisa tava mió

Tinha uma equipe de novo

Foi uma alegria só

Sem contar a convidada

Da capital do forró.

Como alguém que não quer nada

Ela veio devagar

Rafaella Silva Paz

Entrou mesmo pra somar

Como uma membro fixo

Com vontade de ajudar.

Mas algo tava oculto

E a gente não sabia

A mulher era estribada

Muito rica, uma autarquia

Mas falava que era pobre

E nós besta ainda caía.

E o Felipe Santana

Que também participou

Desde o início do Eitacast

Comigo ele fundou

Certa vez pediu a conta

Saiu e não mais voltou.

Tem o Cleverton “Kekeu”

E sua sonoplastia

O seu cooler moto honda

E as suas cantoria

Rapazin namorador

Desdrobava e ninguém via.

Tem também cigano Igor

Bem difícil aparecer

Grava vez aqui ou ali

Mas muito tem a dizer

Faz os posts do Instagram

Criativos pra valer.

Diego de nome estranho

Deu sua contribuição

Com paradas culinárias

E também de assombração

Tinhas as “capirotagens”

De deixar o cool na mão.

João das lenhas, o John Hed

Garotin inteligente

É o mexedor do site

Que ele criou pra gente

Só que para gravação

Ele anda bem ausente.

Bruno Melo enfermeiro

Esse era vergonhoso

Mas sentiu um vento na praia

Que o deixou amoroso

Recebeu também conselhos

Do participante idoso.

Esse aí é mais antigo

Que a posição de cagar

Wagner “Waguinho” Freitas

O terror do Ciará

Joga só com o Bolão

Em sua mesa de bilhar.

Vá me desculpando aí

Era pra eu ficar calado

Mas se tu tens interesse

De ficar atualizado

Ouça os episódios antigo

Que lá tem isso arquivado.

Nada contra o Waguin

Eita bicho presepeiro

Gosta de uma fuleragem

Se falar, fica ligeiro

Teu bordão “aí é sucesso”

Já rodou o mundo inteiro.

Lembro-me de uma pessoa

Que já foi do esquadrão

Nossa amiga Bella Gomes

Sonambulismo em ação

Um sotaque paulistano

Que ecoou no sertão.

E também tiveram outros

Que já foram da equipe

Júlio do Rio de Janeiro

E o Rafael de Sergipe

João Paulo do Nintendo

Amigo meu e de Felipe.

E não posso esquecer

De falar algo de mim

Eu sou o Gilberlan Santos

Ou o popular “Gordin”

Escrevendo esse cordel

Que já tá chegando ao fim.

Já pensei em desistir

E não gravar nunca mais

Mas alguns dos feedbacks

Me fizeram olhar pra trás

Lembrando do que já fomos

Pra não desistir jamais.

Eu acredito que fiz

Pra vocês algo que preste

Essa é a nossa história

É o nosso podcast

E eu tenho muito orgulho

De ter feito o Eitacast.