O Brasil que eu quero pro futuro / Só depende de cada um da gente
Mote de Edmilton Torres
I
Um país em que cada cidadão
Seja esteio da honra e da moral
E que tenha, por si, como ideal
Um modelo mais sério de Nação
Que condene com força a corrupção
Contra si, um amigo ou um parente
Não aprove nem seja conivente
E não vote em quem tem passado impuro
O Brasil que eu quero pro futuro
Só depende de cada um da gente
II
Um país em que cada cidadão
Oriente melhor os próprios filhos
Seja exemplo e não crie empecilhos
Para terem melhor educação
A rigor é dos pais essa missão
Muito embora a escola complemente
Com costumes morais seja exigente
Até terem caráter mais maduro
O Brasil que eu quero pro futuro
Só depende de cada um da gente
III
Um país em que cada cidadão
Não se exima das culpas que são suas
Que não jogue o seu lixo pelas ruas
E nem solte animais de estimação
E entenda que é sua obrigação
Manter limpo e cuidar do ambiente
Que o use de forma consciente
Não transforme o país em um monturo
O Brasil que eu quero pro futuro
Só depende de cada um da gente
IV
Um país em que cada cidadão
Não avance o sinal quando fechado
Que só pare em local autorizado
E que nunca trafegue em contramão
Não misture bebida e direção
E no trânsito seja paciente
Solidário, tranquilo e mais prudente
Pra deixar o pedestre mais seguro
O Brasil que eu quero pro futuro
Só depende de cada um da gente
V
Um país em que cada cidadão
Tenha mais compromisso com a verdade
Não espalhe mentira e falsidade
Seja justo em qualquer ocasião
E não faça da sua frustração
Uma arma a ferir um inocente
Com humildes não seja prepotente
Não se sinta maior e nem mais puro
O Brasil que eu quero pro futuro
Só depende de cada um da gente
VI
Um país em que cada cidadão
Abomine exclusão e preconceito
Que pratique os deveres e o direito
Que possui, pelas leis desta nação
Que estude e adquira formação
Pra viver do trabalho honestamente
E não ser do governo dependente
Pois o tempo lhe vai cobrar com juro
O Brasil que eu quero pro futuro
Só depende de cada um da gente
VII
Eu desejo, por fim, que o cidadão
Não se iluda com mito populista
Seja ele direita ou esquerdista
Rejeitando-os, assim, na eleição
E não caia de novo na ilusão
Sendo experto e atento com quem mente
Senador, deputado ou presidente
Não merece seu voto, se perjuro
O Brasil que eu quero pro futuro
Só depende de cada um da gente