A CRIAÇÃO DO MUNDO E DO HOMEM EM CORDEL
No silêncio da noite,
Em um ato de ousadia.
Pego caneta e papel,
Tendo Deus por companhia.
E começo a descrever,
A CRIAÇÃO em poesia.
Dita aula de História,
Eu ouvi com atenção.
O meu professor falar,
De uma tal Evolução:
“O homem foi macaco”,
Desdizendo a CRIAÇÃO.
Eu respeito á Ciência,
Mas não troco minha fé.
Esse dito do “macaco”,
É coisa de Lúcifer.
Foi Deus quem criou o mundo,
Do jeitinho que ele é.
Que pensas semelhante,
Eu acredito que sim.
Tudo que direi agora,
Do começo ate o fim.
Encontrei em GÊNESIS,
Diz mais ou menos assim:
No princípio, Deus criou,
O céu, a terra e o mar.
Separou dia e noite,
Fez sol pra iluminar.
Viu que tudo era bom,
Continuou a trabalhar.
Criou também animais,
E toda vegetação.
Fez crescer relva na terra,
Deu fertilidade ao chão.
Criou a humanidade,
O centro da criação.
Com um pouco de argila,
Começou a modelar.
Fez o homem completo,
Sem deixa nada faltar.
Soprou-lhe O Espírito,
E lhe pôs a caminhar.
Deus fez o homem, a sua,
Imagem - semelhança.
Entregou-lhe o domínio,
Em sinal de confiança.
Estabelecendo assim,
Uma grande aliança.
Em Éden, no Oriente,
Deus plantou grande jardim.
Aí colocou o homem,
Pra viver sem dor, sem fim.
Foi GÊNESIS quem disse,
Tudo aconteceu assim.
O jardim do Éden era:
Lugar de vida e amor.
Árvores, todos os tipos,
E flores de toda cor.
Com águas, rios e fontes,
Riquezas do Criador.
Um pé de conhecimento,
Também plantou no jardim.
Disse: comendo desta,
Nada mais será assim.
Tudo que agora é bom,
Poderá ficar ruim.
Disse Deus para o homem:
Tudo isso é pra você.
Apenas de uma árvore,
Você não pode comer.
Se dela você provar,
Certamente vai morrer.
Viu o homem sozinho,
Tristonho em solidão.
Logo, para o caso,
Encontrou a solução.
Criou então a mulher,
De uma costela de Adão.
O homem viu a mulher,
Com grande felicidade.
Tinha uma companhia,
Semelhante de verdade.
Nascendo o alicerce,
De nossa sociedade.
No jardim entre flores,
Houve comemoração.
Os dois estavam nus,
Sem haver preocupação.
Deus então foi descansar,
Contemplando a CRIAÇÃO.
No entanto aconteceu,
Uma ação diferente.
Cheia de malvadeza,
Havia uma serpente.
O que levou a mulher,
Ao engano ferozmente.
Disse Deus, que num fruto,
Não era para bulir.
Mas a serpente astuta,
Fez de tudo pra iludir.
Dizendo para a mulher:
“Seus olhos vão se abrir”.
A mulher enganada,
Então fez o proibido.
Pegou o fruto, comeu,
Ofertou ao marido.
Desobedecendo ao
Que Deus tinha pedido.
Os olhos se abriram,
E a realidade bateu.
Estando nus, ficaram,
Com vergonha de Seu Deus.
Nas árvores do jardim,
O casal se escondeu.
Deus chamou, e o homem,
Permaneceu escondido.
Então Deus lhe perguntou,
O que tinha acontecido.
Respondeu lhe o homem:
“Comemos do proibido”.
Questionada a mulher,
Logo se justificou.
Disse: foi a serpente,
Que maldosa me enganou.
Deus chamou a serpente,
E lhe amaldiçoou.
Também disse a mulher:
Devido ao que tu fez.
Deverá sofrer muito,
Na hora da gravidez.
E diante da paixão,
Pouco terá voz e vez.
Também disse ao homem:
Como pode acontecer.
Por descumprir a ordem,
Lhe permitirei sofrer.
Maldita seja a terra,
Enquanto você viver.
Continuou dizendo,
Comerás pão com suor,
Viverá do trabalho,
E a terra não terá dó.
Até que a morte venha,
E tu voltes a ser pó.
Fez túnicas de pele,
Logo o casal vestiu.
Chamou a mulher de Eva,
Ela assim consentiu.
E a vida no paraíso,
Aos poucos prosseguiu.
Deus porem não esqueceu,
Tamanha decepção.
Estava com medo de,
O homem em tentação,
Comer da árvore santa,
Quebrando a proibição.
Do Éden, do paraíso,
Resolveu os expulsar.
Homem e mulher, logo,
Teriam que trabalhar.
A terra da qual, criados,
Teriam que cultivar.
Com a Bíblia no colo,
Caneta, papel na mão.
Pude versar um pouco,
Sobre Eva e Adão.
Em GÊNESIS encontrei,
O que sei da CRIAÇÃO.
Aqui vou terminando,
Esta minha poesia.
Cada verso que escrevi,
Com amor e alegria.
Agradeço a Jesus,
Filho da Virgem Maria.