O SENADO HOJE DECIDE
O senado hoje decide
Se a intervenção no Rio
Pode ser implementada
Ou se foi só um desvio
Nas condutas duvidosas
Deste governo do Brasil.
Cabral quer fazer história
Na sua vida delinqüente
Com o dinheiro da gente
Passeando de avião
Escolhendo o presídio
Que afague o coração.
Mediadas elementares
O supremo tem tomado
Para que os Brasileiros
Parem de ser degradados
E se pareçam um pouco
Com povos civilizados.
Rola corporativismo
Na justiça Brasileira
Que deve ser corrigido
Para dar moralidade
A um poder incumbido
De organizar a sociedade.
A democracia exige
Procedimentos legais
Inda que demore mais
A debelar-se o crime
Nada fora do regime
Do texto constitucional.
Política e eficiência
Nunca caminharam juntas
Esta intervenção no Rio
Precisa ficar isenta
De fatores eleitoreiros
Nauseante e nojento.
O Psol é o carrapato
Que não dar paz ao poder
Mas nunca resolveu nada
Gosta mesmo é de fuder
Fez mais uma tentativa
E novamente perdeu.
A febre amarela mata
Metade dos infectados
Não faça corpo mole
Onde já foi constatado
Morte de algum primata
Por este vírus infectado.
Com tiroteios contínuos
Balas cruzando o espaço
Viver é uma aventura
Que nos remete ao cansaço
Deste medo permanente
Que os fluminenses passam.
No Rio se conta defuntos
Como quem conta boiada
A pessoa vira presunto
Sem razão determinada
Basta que um criminoso
Sinta a maldita vontade.
O combate é ostensivo
Mas o crime é volumoso
Se retira um da praça
Outro chega mais fogoso
A delinqüência só cresce
Sufocando nosso povo.
O combate ao crime
É medida elementar
Para que possa melhorar
A sensação de segurança
Que vive a nos perturbar
Isto tudo nos deprime.
Diante de tantas questões
Eu se quer me manifesto
Quando vejo uma mulher
E por ele me engraço
Me faço de cego e mudo
Não quero ser processado.
Detém o amor carnal
Uma face da maldição
De quem nos deseja o mau
E diz está dando as mãos
Para tentar nos enganar
São faces da contra mão.
PUBLICADO NO FACE EM 20/02/2018