AS LUZES DE PODER. 04/02/2018
AS LUZES DE PODER. 04/02/2018
01 O meu viver é um rio
De muita água corrente
E as vezes mais aumenta
Quando dá uma enchente
Cada fato que acontece
Meu espirito não esquece
E sempre me vem à mente
02 A vida de peregrino
Que levo por esse mundo
Tem muito acontecimento
Com sentimento profundo
Onde o medo e a destreza
São duas luzes acesas
Piscando a cada segundo
03 Quando a luz que acende
É a do medo e temor
Eu fico desconfiado
E perco o meu vigor
Mas a lâmpada da destreza
Quando ela fica acesa
Enfrento, seja o que for
04 A história que vou contar
Teve variações
Em que o temor impunha
Covardia nas ações
Mas a destreza coragem
Deu peso à sua imagem
Pra-enfrentar situações
05 Eu saí numa missão
Ao norte de Minas Gerais
Depois de avançar na via
Por doze horas, ou mais
Ao passar num arraial
Percebi algo anormal
Quando eu olhei pra trás
06 Vi a lâmpada do medo
Acesa ali ficar
Acelerei o meu carro
Para me distanciar
E por mais que acelerasse
Pra sair daquele impasse
Não conseguia avançar
07 Eu tinha plena certeza
Que estava perseguido
Por três homens cujos rostos
Tinha cara de bandidos
O medo me apavorou
Porém a lâmpada apagou
Me deixando confundido
08 Na hora a luz da destreza
Irradiou seu clarão
Tirei a força do carro
Parando a aceleração
Devagarinho toquei
E na via variei
Entre a mão é contramão
09 Era a destreza operando
Pra não haver ultrapassagem
Pois se caso me passassem
Haveria feia imagem
Certamente eu seria
Assaltado e perderia
Até a própria coragem
10 Vendo a luz da destreza
Irradiando o claråo
Continuei barbeirando
Fazendo a variação
Até que avistei na via
Uma viatura que ia
Em plena escuridão
11 Mais destreza tive ali
Para interceptar
E o carro que me seguia
Eu obriguei a parar
Bem pertinho da polícia
Que sob minha notícia
Começaram a investigar
12 Eram em três marginais
Que assaltos praticavam
Foram presos no momento
Que comigo embaraçaram
Foi enchente do meu rio
Que baixou pelo desvio
Que as luzes me mostraram!