EU E MEU AMIGO DIOGO(O CEGO)
.DIOGO (O CEGO)
O meu amigo Diogo meio preocupado,
Chegou pra mim e disse: Chico meu amigo
Você que enxerga alem da conta,
Algo está havendo eu percebo,
Pelo zunzum na cidade,
É grande, so escuto a falação,
Me diga logo se é verdade,
Se volto a inflação tão temida,
O que aconteceu com o custo de vida?
Eu respondi Diogo acredite se quiser,
Quem mandou você vota na mulher?
A gasolina, a luz, tudo subiu,
Quero saber se você com sua esmola,
Como você e a pobreza vai sobreviver,
Com bolsa família e bolsa escola?
Ele me respondeu:”não sei o que fazer,
Nesta famigerada vida,
Você e sua praga de urubu,
Sinceramente se merda fosse dinheiro,
Garanto que pobre nascia sem cú.
E não me venha recriminar,
Por nela ter votado e não seguir seu conselho,
Eu disse: queria que você visse sua cara
De pateta neste instante no espelho
Bem que você merecia um muro,
Ser cego é uma grande fatalidade
Mas desculpe meu amigo,
O que me entristece na verdade
É além de ser cego é burro.
O Diogo já zangado e puto
Disse-me:” sou burro como tu
Repito : nesta famigerada vida,
lá em casa, volta a luz do candeeiro
e se merda fosse dinheiro,
pobre nascia sem cú”Respondi-lhe “meu amigo Diogo
Vamos para por aqui não sei para que cego com luz?
Bote seus filhos na escola
E continue pedindo esmola,
Se você quiser comer,
Quem mandou votar na mulher Francisco Solange Fonseca 03/01/2015