Minha Mãe, Minha Vida

E pra falar sobre MÃE

Inspira-me, ó Pai Eterno

Pois em idioma humano

Do mais antigo ao moderno

Não há palavra que possa

Descrever o amor materno.

Para poder falar nela

Eu sou um privilegiado

Pra falar do grande amor

Que para mim foi passado

Amor sincero e sublime

Que a nada é comparado.

No jardim da minha vida

Foi plantada uma linda flor

Que nasceu pra perfumar

Seu filho com muito amor

É uma flor chamada MÃE

E é um dom do criador.

Amor de MÃE se compara

À brisa suave e mansa

É conforto, é aconchego

Muita paz e esperança

A MÃE sofre e envelhece

Mas de amar nunca se cansa.

Toda MÃE é uma rainha

Com amor no coração

Sempre cuidando do filho

Que supera a ingratidão

Pra ela seu filho não peca

E sempre lhe dá seu perdão.

MÃE é toda aquela que ama

Pra isso não tem manual

Seja um filho, ou seja dez

Ama a todos por igual

Em bondade ela é rainha

E tem rosto angelical.

Às vezes é aquela que chora

E força o riso pra disfarçar

Pra que o filho não perceba

A tristeza em seu olhar

Sai sorrindo e prende o choro

Só pra não se revelar.

Também é aquela que perdoa

E sem manual de instrução

É aquela que dá aos filhos

Mais “sim”, que mesmo “não”

É errando que sempre acerta

Seguindo sempre a intuição.

Deus nos empresta este ser

Tão bondoso e cheio de paz

Que ama e protege bastante

Pra isso ela é sempre capaz

Consegue amar em dobro

Quando faz papel de pai.

É o presente mais generoso

Que ganhamos do criador

Ele se oferta através dela

Para nós com grande amor

Depois do Seu é o amor maior

Um amor eterno e acolhedor.

Depois de um tempo na terra

Chega o dia deste anjo voltar

A sua missão foi concluída

E pra o paraíso vai retornar

Ficar bem juntinho de Deus

Para assim nos abençoar.

E um dia a gente se depara

Com o coração "arrancado"

É a MÃE que foi embora

Deixando só o filho amado

Agora sou filho da orfandade

E vivo triste e desolado.

O que dizer sobre ela

Um ser humano sem igual

E sem querer ter partido

Foi embora sem dar tchau

Me foi a maior referência

Com seu amor maternal.

Lá se foi a bonita tradição

De sair e comprar o presente

Uma lembrança pelo seu dia

Pra ela que amei plenamente

A MÃE que eu tanto acordei

E agora é um anjo dormente.

Partiu deste plano para outro

E agora vive na lembrança

Daqueles que a amavam:

O parente, o amigo, a criança

Um dia nos reencontraremos

Essa é minha esperança.

E se você tiver o privilégio

De ainda abraçar a sua

Nesse 2º domingo do mês

Agradeça, pois a sorte é sua

Abrace-a e a ame demais

Seja em casa ou na rua.

Sillino Vitalle
Enviado por Sillino Vitalle em 14/05/2017
Reeditado em 27/09/2018
Código do texto: T5999059
Classificação de conteúdo: seguro