MEU CORDEL
Não rejeito um desafio
Quando se fala em cordel
Porque não é do meu feitio
Deixar em branco o papel
Nele eu pego da meada o fio
Ou não me chamo Daniel.
Conto das minhas vitórias
Das derrotas eu não falo
Porque coisa triste e sem glória
Pra que dizer? Eu me calo!
Digo que é um lapso da memória,
Mas nem por isso me abalo.
Gosto de falar do amor
Dos que vivi, ou sonhei,
Das paixões com muito ardor
Foram tantas que nem sei
Algumas deixaram dor
Outras o prazer que gozei!
No repente, de repente,
De um cordel bem rimado
Eu falo da nossa gente
Que é um povo querido e amado
Mesmo estando perto, ou ausente,
No cordel será lembrado!
Na imensidão do Brasil
Com as cinco regiões
Com sua cultura mil
Cantada em suas canções
Do nosso povo gentil
Transborda o amor nos corações!
E no Nordeste solidário
Na nossa linda Salvador
Nasceu a ELOS LITERÁRIOS
Da literatura o maior valor
Num movimento igualitário
Valorizando cada escritor!
Finalizando meu cordel
Deixo aqui uma homenagem
A quem descortinou o véu
Das poesias e das mensagens
A coordenadora abençoada pelo céu
PÉROLA, essa mulher de coragem!
Ilha Solteira/SP
22/04/2017 – 10:57h