NO ALTO DE UMA COLINA


Numa casinha amarrada de cipó
Humilde, mas abençoada por Jesus
Ao lume de uma lamparina
Aonde mamãe me deu a luz
Assistida por minha avó

Ainda guardo no coração
Aquele paraíso encantado
De ar puro sem poluição
Com seu bosque perfumado
E a terra branca do seu chão

A. Como a aurora era bem vinda
Parece até que o sol nascia ali
Pelo gorjear dos passinhos
Com seu cantar o aplaudindo
Cenário igual assim eu nunca vi

Arbustos verdes gotejando
Com o sereno da madrugada
Os cristais do orvalho brilhando
Nas suas folhas molhadas
Lembranças minhas... Engavetadas

Quando o sol se despedia
Repousando no horizonte
O crepúsculo então surgia
Vinha a lua de traz dos montes
Espalhando encanto e magia

A natureza se fazia refém
Da brisa sutil e perfumada
Carregando com ela do além
O sereno da madrugada
E suas fragrâncias também!



 
Geraldinho do Engenho
Enviado por Geraldinho do Engenho em 23/11/2016
Reeditado em 24/11/2016
Código do texto: T5832142
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