GRUTA SANTA ROSA PADROEIRA DO ENGENHO RIBEIRO
Vou narrar em verso prosa
A história de uma rosa
Que praticava a caridade
Embora contra vontade
Imposta por seus pais
Sem esmorecer jamais
Continuou dando guarida
Para aquela gente excluída
Que nada tinha pra comer
Ia a ela recorrer
Seu nome Isabel flores
Mas por aliviar as dores
Dos pobres matando a fome
Quiseram mudar seu nome
Passaram a lhe chamar Rosa
Tão gentil e caridosa
Foi um gesto de gratidão
Pelo carinho e pelo pão
Que rosa lhes concedia
Discreta ela sempre dizia
Que aquela chama de luz
Era uma resposta de Jesus
Mensagem vinda do céu
Aos pobres que viviam ao leu
Mas também filhos de Deus
Como ela sempre defendeu
Os pobres e a natureza
O seu lema era a pobreza
Sempre praticando o bem
Sem discdriminar ninguém
Agraciada em seu amor
Seu mestre e professor
Ela afirmava ser Jesus
Seu caminho e sua luz
Sua verdade e seu fervor
Para ela mais belo do que amar
Somente o ato de se perdoar
Assim dizia seu coração
Embora a mãe fissesse oposição
Estava sempre a partilhar o pão
Acolhendo doentes mal cheirosos
Como se fosse alguém dos seus
Os cancerígenos e leprosos
Via neles a imagem de Deus
Dando lhes carinho e atenção
Tocavam-nos com afeto
Sem discriminação
Rosa de Lima era amada
Querida e admirada
Pelos pobres idolatrada
Seu pai caiu em ruínas
Seu fracasso foi total
Esgotaram-se suas minas
Ela dedicou tempo integral
Não se deu por vencida
Foi arrimo e foi guarida
Da familia na pobreza
No fracasso e na incerteza
Como eximia bordadeira
Abraçou nova carreira
Trabalhando noite e dia
Seus bordados ela vendia
Às famílias abastadas
Cumprindo a missão de filha
Na sua nova jornada
Aceitou com alegria
Aquele cálice de fel
Que a mãe o julgou cruel
Mas ela o recebeu com amor
Como fosse um ramalhete de flor
Cultivado entre os espinhos
Com seu afeto e carinho
Continuou de cabeça erguida
Louvando a Deus pela vida
Tornou-se professora competente
Ensinando a pobre gente
Adultos jovens e crianças
Que viram nela a esperança
Chama viva de aprendizado
Aquele povo escravizado
Sem rota nem motivação
Que Rosa com dedicação
Os encaminhou nova vida
Resgatando-os na fé perdida
Deu lhes paz e Harmonia
Espelhada na família
Sagrada de Nazaré
Jesus Maria e José
Consagrados pela humildade
Por sua fé e caridade
Aos vinte quatro anos
Rosa arquitetou um plano
De construir uma casinha
Pequenina simplesinha
Sem conforto de pouca altura
Na sua humildade e ternura
Com alegria ela afirmava
Era tudo que lhe bastava
Naquele lar cheio de luz
Moravam ela e Jesus
Metro e meio por metro vinte
Menos de dois de altura
Neste aconchego de ternura
Estava Rosa recolhida
Louvando a Deus pela vida
Sem mal dizer sua sorte
Rosa previu sua morte
Aceitou-a com muito gosto
Previu também o dia e ano
Seria vinte quatro de agosto
Mil seiscentos e dezessete
No seu aconchego de luz
Dizendo fica comigo Jesus
Cercada de amigos seus
Entregou a alma a Deus
Foi morar com ele no céu
Santa rosa que foi menina
E se chamava Isabel
E depois se tornou a santa
Da America Latina
Esta um é a bela história
Cultuada a aqui e agora
Em nossa vila sertaneja
Aonde no altar de nossa Igreja
Ela fez-se nossa padroeira
Ao lançar a pedra fundamental
Uma conterrânea pioneira
Sua devota fervorosa
Que também chamava Rosa
À pediu como padroeira
Ao vigario paroquial.
E encerrando minha prosa
Peço através de santa Rosa
Ao nosso Deus onipotente
Que abençoei toda essa gente
Do nosso vale do picão
E a todos que aqui chegar
Que vierem nos visitar
Na gruta de santa Rosa
Podem sua sede saciar
A água é pura e saborosa
Abençoada por ela e Jesus
Podem até levar as mãos
E conhecer uma velha cruz
Marco histórico do passado
Demarcando esse Vale abençoado
Pelo pioneiro que o batizou
De Bom jardim do Picão
Nome esse que mudou
Pela força de expressão
Ou talvez pela cultura
Quando alguem era indagado
Aonde vai companheiro?
- Comprar cachaça e rapadura
Açúcar de forma e melado
Lá no Engenho do Ribeiro!
Imamagem arquivo pessoal..
Vou narrar em verso prosa
A história de uma rosa
Que praticava a caridade
Embora contra vontade
Imposta por seus pais
Sem esmorecer jamais
Continuou dando guarida
Para aquela gente excluída
Que nada tinha pra comer
Ia a ela recorrer
Seu nome Isabel flores
Mas por aliviar as dores
Dos pobres matando a fome
Quiseram mudar seu nome
Passaram a lhe chamar Rosa
Tão gentil e caridosa
Foi um gesto de gratidão
Pelo carinho e pelo pão
Que rosa lhes concedia
Discreta ela sempre dizia
Que aquela chama de luz
Era uma resposta de Jesus
Mensagem vinda do céu
Aos pobres que viviam ao leu
Mas também filhos de Deus
Como ela sempre defendeu
Os pobres e a natureza
O seu lema era a pobreza
Sempre praticando o bem
Sem discdriminar ninguém
Agraciada em seu amor
Seu mestre e professor
Ela afirmava ser Jesus
Seu caminho e sua luz
Sua verdade e seu fervor
Para ela mais belo do que amar
Somente o ato de se perdoar
Assim dizia seu coração
Embora a mãe fissesse oposição
Estava sempre a partilhar o pão
Acolhendo doentes mal cheirosos
Como se fosse alguém dos seus
Os cancerígenos e leprosos
Via neles a imagem de Deus
Dando lhes carinho e atenção
Tocavam-nos com afeto
Sem discriminação
Rosa de Lima era amada
Querida e admirada
Pelos pobres idolatrada
Seu pai caiu em ruínas
Seu fracasso foi total
Esgotaram-se suas minas
Ela dedicou tempo integral
Não se deu por vencida
Foi arrimo e foi guarida
Da familia na pobreza
No fracasso e na incerteza
Como eximia bordadeira
Abraçou nova carreira
Trabalhando noite e dia
Seus bordados ela vendia
Às famílias abastadas
Cumprindo a missão de filha
Na sua nova jornada
Aceitou com alegria
Aquele cálice de fel
Que a mãe o julgou cruel
Mas ela o recebeu com amor
Como fosse um ramalhete de flor
Cultivado entre os espinhos
Com seu afeto e carinho
Continuou de cabeça erguida
Louvando a Deus pela vida
Tornou-se professora competente
Ensinando a pobre gente
Adultos jovens e crianças
Que viram nela a esperança
Chama viva de aprendizado
Aquele povo escravizado
Sem rota nem motivação
Que Rosa com dedicação
Os encaminhou nova vida
Resgatando-os na fé perdida
Deu lhes paz e Harmonia
Espelhada na família
Sagrada de Nazaré
Jesus Maria e José
Consagrados pela humildade
Por sua fé e caridade
Aos vinte quatro anos
Rosa arquitetou um plano
De construir uma casinha
Pequenina simplesinha
Sem conforto de pouca altura
Na sua humildade e ternura
Com alegria ela afirmava
Era tudo que lhe bastava
Naquele lar cheio de luz
Moravam ela e Jesus
Metro e meio por metro vinte
Menos de dois de altura
Neste aconchego de ternura
Estava Rosa recolhida
Louvando a Deus pela vida
Sem mal dizer sua sorte
Rosa previu sua morte
Aceitou-a com muito gosto
Previu também o dia e ano
Seria vinte quatro de agosto
Mil seiscentos e dezessete
No seu aconchego de luz
Dizendo fica comigo Jesus
Cercada de amigos seus
Entregou a alma a Deus
Foi morar com ele no céu
Santa rosa que foi menina
E se chamava Isabel
E depois se tornou a santa
Da America Latina
Esta um é a bela história
Cultuada a aqui e agora
Em nossa vila sertaneja
Aonde no altar de nossa Igreja
Ela fez-se nossa padroeira
Ao lançar a pedra fundamental
Uma conterrânea pioneira
Sua devota fervorosa
Que também chamava Rosa
À pediu como padroeira
Ao vigario paroquial.
E encerrando minha prosa
Peço através de santa Rosa
Ao nosso Deus onipotente
Que abençoei toda essa gente
Do nosso vale do picão
E a todos que aqui chegar
Que vierem nos visitar
Na gruta de santa Rosa
Podem sua sede saciar
A água é pura e saborosa
Abençoada por ela e Jesus
Podem até levar as mãos
E conhecer uma velha cruz
Marco histórico do passado
Demarcando esse Vale abençoado
Pelo pioneiro que o batizou
De Bom jardim do Picão
Nome esse que mudou
Pela força de expressão
Ou talvez pela cultura
Quando alguem era indagado
Aonde vai companheiro?
- Comprar cachaça e rapadura
Açúcar de forma e melado
Lá no Engenho do Ribeiro!
Imamagem arquivo pessoal..