Meu Sertão

Brilha o sol na serra clareando o verde lá na plantação

O cheiro de manhã desperta o galo canta forte aqui no meu sertão

A fé no fogo no fogão de lenha queijo manteiga e broa de fubá

Vejo Maria com a filharada já está na hora de ir trabalhar

Esta é a minha vida e o meu jeito simples de saber amar

O tempo passa e é como se o dia

Não existisse em outro lugar.

Vivo feliz no meu pé de serra olhando a mata e o braquiarão

O milharal todo verdinho 10 vaquinha boa e o meu alazão

Vejo tunico crescer cada dia com alegria e satisfação

Correndo livre pelo arvore sem ter nenhum medo de contar segredo

De viver a vida cheia de emoção

Se eu tivesse a chance de refazer a estrada que de mal trilhada me feriu os pés

Eu diria a todos que pisassem firme, andando devagar sem nenhuma pressa

Pois vamos chegar, aja o que houver.

Paulinho Poeta

Paulinho poeta
Enviado por Paulinho poeta em 03/07/2007
Reeditado em 20/04/2009
Código do texto: T551298