CASAMENTO DE Jeanne E Orivaldo

Olha isso, minha gente

Uma história vou mostrar

É hoje o grande dia

Um casório de “arrochar”

O de Jeanne e Oriva

Nestes versos vou contar.

Este enredo começou

Quando o destino quis juntar

Dois jovens sonhadores

Mas diferentes no sonhar

Ele vem com a robótica

E ela “a mente” a estudar.

Ele é um baiano "arretado" e

Em Pernambuco foi morar

Pra fazer o seu mestrado

Em Recife foi estudar

Uma noite tava cansado

E num forró foi relaxar.

Foi na sala de reboco

Que o romance começou

Como em passe de mágica

Quase não acreditou

Quando se virou de lado

E viu uma formosa flor.

Oriva avistou Jeanne

Mas não se aproximou

Não queria dar "vexame"

Pois sua face "corou"

Decidiu ali esperar

O que o destino preparou.

E como num conto de fadas

Seguindo a tal tradição

Helenita bancou o cupido e

Como ajuda, "um empurrão"

Fazendo Jeanne e Oriva

Dançarem no meio do salão.

Começaram a namorar

E ele foi apresentado

À família de Jeanne

Por todos foi aprovado

Esperando tão somente

Chegar o dia do noivado.

Com um almoço na fazenda

Foram noivar em Amaraji

Marcaram na sua agenda

Uma viagem pra curtir

Formalizando o noivado

Num lugar longe daqui.

Fizeram planos e decolaram

Buenos Aires foi o destino

Lugar lindo que acolheu

O casal de nordestino

Passaram dias e noites

Tendo a bênção do Divino.

Quando resolveram casar

Setembro foi o mês escolhido

E um convite de padrinho

Em honra a mim foi trazido

O prazer é todo meu

Por ser um dos escolhidos.

Na matriz de São José

Os noivos serão casados

Receberão a bênção do padre

E por Deus abençoados

E a fazenda Beatriz

Receberá os convidados.

Essa é a história que contei

Do cavalheiro e sua dama

Faz a gente repensar

Que o amor é uma chama

Deus escreve tudo certo

Cedo ou tarde se "emana".

Sillino Vitalle
Enviado por Sillino Vitalle em 30/09/2015
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