CONDUTA

Quem não me quer eu não quero

Pois quando quero não tenho

Saber quem quer eu não posso

Nem quando muito me empenho

Convém dizer que me esmero

Sem nem pensar de onde venho

Construo assim o que posso

Missão que nunca desdenho

O que desejo venero

Por isso insisto em não crer

Que tudo de bom que espero

Ninguém poderá demover

Na lida sempre pondero

Instinto próprio de ser

Desídia nunca tolero

E assim pretendo viver

Talvez esteja errado

Contido num mundo pequeno

Mas bom ou mal é o que faço

Pois sigo aquilo que penso

Urbano Possidônio
Enviado por Urbano Possidônio em 13/03/2015
Código do texto: T5168038
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