CONDUTA
Quem não me quer eu não quero
Pois quando quero não tenho
Saber quem quer eu não posso
Nem quando muito me empenho
Convém dizer que me esmero
Sem nem pensar de onde venho
Construo assim o que posso
Missão que nunca desdenho
O que desejo venero
Por isso insisto em não crer
Que tudo de bom que espero
Ninguém poderá demover
Na lida sempre pondero
Instinto próprio de ser
Desídia nunca tolero
E assim pretendo viver
Talvez esteja errado
Contido num mundo pequeno
Mas bom ou mal é o que faço
Pois sigo aquilo que penso