O MENINO DA ROÇA
Menino contente é o menino da roça
Por caminhos floridos sua vida é tão bela
Pisando a lama lambuzando em poças
Correndo e brincando com sua cadela
Cavalinho de pau bolinha de gude
Vaquinha de sabugos boizinhos na trela
Pulando corda nadando em açude
Ao vê-lo assim, brincar tão feliz
Vem-me a saudade no meu sonho de infância
Do tempo de outrora, eu, criança aprendiz
Soltando pipa ou jogando bola
Correndo e brincando no caminho da escola
Quando o horizonte engolia o sol
Vinha o crepúsculo colorindo o arrebol
Pelas assas da brisa chegava o perfume
Das flores silvestres que a flora exibia
Cabelos ao vento, eu, corria e corria
E a noite vinda com os vaga-lumes
Estrelas longinquas no firmamento
De traz dos montes a lua surgia
Deitando na terra seu encantamento
E na lentidão da noite tranquila e calma
Tocando fundo em minha alma
Brisa e vento, em sinfonia com a natureza
No melódico som de uma corrente cascata
Rolavam as folhas secas, desgarradas da mata
Criando formas com rara beleza
E na magia suave do benvindo sereno
Em miragens eu via brilhantes
Aos reflexos do luar, convertendo
Gotículas de orvalho em diamantes!
Menino contente é o menino da roça
Por caminhos floridos sua vida é tão bela
Pisando a lama lambuzando em poças
Correndo e brincando com sua cadela
Cavalinho de pau bolinha de gude
Vaquinha de sabugos boizinhos na trela
Pulando corda nadando em açude
Ao vê-lo assim, brincar tão feliz
Vem-me a saudade no meu sonho de infância
Do tempo de outrora, eu, criança aprendiz
Soltando pipa ou jogando bola
Correndo e brincando no caminho da escola
Quando o horizonte engolia o sol
Vinha o crepúsculo colorindo o arrebol
Pelas assas da brisa chegava o perfume
Das flores silvestres que a flora exibia
Cabelos ao vento, eu, corria e corria
E a noite vinda com os vaga-lumes
Estrelas longinquas no firmamento
De traz dos montes a lua surgia
Deitando na terra seu encantamento
E na lentidão da noite tranquila e calma
Tocando fundo em minha alma
Brisa e vento, em sinfonia com a natureza
No melódico som de uma corrente cascata
Rolavam as folhas secas, desgarradas da mata
Criando formas com rara beleza
E na magia suave do benvindo sereno
Em miragens eu via brilhantes
Aos reflexos do luar, convertendo
Gotículas de orvalho em diamantes!