LENTIDÃO DO PASSADO
Quisera eu ter de novo
A lentidão do passado
Aquelas tardes encantadas
Meus pais ao meu lado
Mamãe cultivando seu jardim
Lírios Rosa e jasmim
Papai na labuta do curral
Cuidando do gado...
No saudoso cotidiano rural
Mamãe com sua magia
Criava rosas aveludadas
Vermelha, branca e amrela ..
Quando a tarde caía
As flores mais belas
O colibri mensageiro
As vinha beijar
Mas vendo a noite chegar
Ao seu ninho voltava ligeiro
Aí o sereno mansinho
Gotejava seus pingos de orvalho
Nas folhas da mata
Espelhando mil estrlinhas
E a lua de prata.
Soprando de leve
Para roubar o perfume
Logo vinha ... A brisa
Escoltada por vaga-lumes
Grafiteiros de luz rabiscando a noite
Em meio à sonhos e fantazia
Devagarzinho a vida rompia
Como num filme de mestre
Reprisando tudo, lembrança, utopia
O sabor, e o aroma silvestre
Os murmúrios da mãe natureza
Nossa fada madrinha
Que tudo criava sem usar varinha!
Quisera eu ter de novo
A lentidão do passado
Aquelas tardes encantadas
Meus pais ao meu lado
Mamãe cultivando seu jardim
Lírios Rosa e jasmim
Papai na labuta do curral
Cuidando do gado...
No saudoso cotidiano rural
Mamãe com sua magia
Criava rosas aveludadas
Vermelha, branca e amrela ..
Quando a tarde caía
As flores mais belas
O colibri mensageiro
As vinha beijar
Mas vendo a noite chegar
Ao seu ninho voltava ligeiro
Aí o sereno mansinho
Gotejava seus pingos de orvalho
Nas folhas da mata
Espelhando mil estrlinhas
E a lua de prata.
Soprando de leve
Para roubar o perfume
Logo vinha ... A brisa
Escoltada por vaga-lumes
Grafiteiros de luz rabiscando a noite
Em meio à sonhos e fantazia
Devagarzinho a vida rompia
Como num filme de mestre
Reprisando tudo, lembrança, utopia
O sabor, e o aroma silvestre
Os murmúrios da mãe natureza
Nossa fada madrinha
Que tudo criava sem usar varinha!