INERAGINDO COM A POETISA DALINHA
Aquele antigo castelo
Que outrora eu conheci
Era da família Matos
Na cidade onde eu nasci
Realmente ele era belo
Pois também andei ai
Eu sei que ainda existe
Alguém que na época vi
O poeta não mais existe
Porém raízes estão ali.
Eu acho que ainda existe
O bonito casarão
Que no tempo de menino
Eu ouvia com emoção
O poeta recitando
Com um folheto na mão
Lá do alto ele bradava
Vagalume e escuridão
Borboleta na calçada
Lua prateava o sertão.
Eu me lembro da Dalinha
Nos meus tempos de criança
Já entrou na minha casa
Falou com minha mãezinha
Não sei se tem a lembrança
Do Chachaga ainda traquina
Que na época de festança
Imitava o macaquinho
Com proeza e perseverança
Aí na cidade de Ipueiras.
Desculpe a ousadia
Por fazer a interação
Pois o castelo um dia
Foi alvo de inspiração
O poeta no céu luzia
Deixando raízes no chão
De cantor compositor
O Carllitto é a inspiração
No Face ouvi suas músicas
Cantadas com emoção.