INERAGINDO COM A POETISA DALINHA

Aquele antigo castelo

Que outrora eu conheci

Era da família Matos

Na cidade onde eu nasci

Realmente ele era belo

Pois também andei ai

Eu sei que ainda existe

Alguém que na época vi

O poeta não mais existe

Porém raízes estão ali.

Eu acho que ainda existe

O bonito casarão

Que no tempo de menino

Eu ouvia com emoção

O poeta recitando

Com um folheto na mão

Lá do alto ele bradava

Vagalume e escuridão

Borboleta na calçada

Lua prateava o sertão.

Eu me lembro da Dalinha

Nos meus tempos de criança

Já entrou na minha casa

Falou com minha mãezinha

Não sei se tem a lembrança

Do Chachaga ainda traquina

Que na época de festança

Imitava o macaquinho

Com proeza e perseverança

Aí na cidade de Ipueiras.

Desculpe a ousadia

Por fazer a interação

Pois o castelo um dia

Foi alvo de inspiração

O poeta no céu luzia

Deixando raízes no chão

De cantor compositor

O Carllitto é a inspiração

No Face ouvi suas músicas

Cantadas com emoção.

fcemourao
Enviado por fcemourao em 21/09/2013
Código do texto: T4491999
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