Como sofro
O nordestino pode ser tudo
Preguiçoso sei que não é
Vivem em constante luta
Homens e mulheres de muita fé.
Rezam para todos ”os santos”.
Pedem a Deus proteção
Imploram por gotas de chuva
Querem cultivar o pedaço de chão.
A seca castiga a todos
É triste a situação
Morre o galo, a galinha.
Seca toda a vegetação.
O sol é escaldante
Água para beber não têm
Suas casas são casebres
Vivem num constante vai-e-vem.
Em épocas de eleição
Os políticos aparecem
Enganam esse povo
Com um pedaço de pão.
As escolas são “piadas”
Professores mal remunerados
É um total abandono
É desgraça para todo lado.