Como sofro

O nordestino pode ser tudo

Preguiçoso sei que não é

Vivem em constante luta

Homens e mulheres de muita fé.

Rezam para todos ”os santos”.

Pedem a Deus proteção

Imploram por gotas de chuva

Querem cultivar o pedaço de chão.

A seca castiga a todos

É triste a situação

Morre o galo, a galinha.

Seca toda a vegetação.

O sol é escaldante

Água para beber não têm

Suas casas são casebres

Vivem num constante vai-e-vem.

Em épocas de eleição

Os políticos aparecem

Enganam esse povo

Com um pedaço de pão.

As escolas são “piadas”

Professores mal remunerados

É um total abandono

É desgraça para todo lado.

ERALDO CUNHA
Enviado por ERALDO CUNHA em 02/09/2013
Código do texto: T4463908
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